quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Lea T revolução no mundo da moda?





“filho de Toninho Cerezo veio para revolucionar a indústria?”

Olá leitores, tudo bem? Era para eu estar em viagem, mas infelizmente houve uma série de problemas, essa semana vou tratar de um assunto bem delicado, na verdade nem tanto e sim um tanto quanto polêmico sobre a grande modelo Lea T, resolvi tratar desse assunto após ler a reportagem e entrevista da mesma na Elle de dezembro onde a mesma comentou de moda, preconceito e sexo.

Deixo aqui uma pergunta será que Lea T veio para revolucionar os costumes da sociedade? Eu não sei se vocês leitores sabem, mas a pouco tempo atrás até o pai de Lea não se dava muito bem com essa opção da filha, para mim não é opção e sim um estilo de vida se bem que nem é isso, pois ela nasceu assim para me ajudar nesse panorama da figura de Lea T, perguntei a algumas pessoas de áreas diversas suas opiniões sobre ela.

“...paradigmas não porque não é a primeira transexual a fazer sucesso
Mas acho que ela é a prova que dá pra ser o que você quer correr atrás e fazer sucesso
Pelo que eu li dela, ela é uma mulher perfeita”
(Dani Manna, Publicitária e proprietária do Blog da Manna)

“...acho q a característica principal é ser irreverente, Eu penso que a Lea T construiu uma imagem pós-moderna da mulher brasileira ” – (Danilo Silva – Estagiário)

“Não sou referência pra moda, mas digo que ela quebra paradigmas e isso é bem positivo. Moda deve ser sempre questionadora.”
(Eneas Neto – DJ, Empresário)


Só por essas opiniões, já dá para perceber que há certo conceito no ar o de que a profissional Lea T é a nova mulher brasileira, Será que essa mulher brasileira é de fato até um pouco andrógena? Será que a moda pede isso como uma nova tendência, é muito difícil montar o perfil de Lea t nesse momento, portanto deixo aqui aberto para meu próximo post será que realmente Lea T veio revolucionar a indústria da moda?

(Foto: http://novelason-line.blogspot.com/2011/11/globo-sonda-lea-t-para-brado-retumbante.html)

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Quero Ver o mundo Sambar



"Em Seu novo Trabalho Daniela Mercury mostra que moda também é cultura popular"

Olá, tudo bem por motivo de viagem estou adiantando o post da semana que vem, era para eu continuar dissertando sobre a palestra da Júlia, mas o lançamento do novo trabalho de Daniela Mercury me chamou atenção, quantos de vocês leitores já pararam para pensar sobre moda e cultura?

É sim parece estranho, mas em “Canibália Ritmos do Brasil” isso é mostrado muito bem pelas referências trazidas pela artista no palco desde o início onde ocorre a homenagem aos sambas, nesse bloco a cantora veste-se de branco e canta descalça demonstrando a simbologia do candomblé e também as próprias raízes de sua terra tal qual a grande Maria Bethânia que também tem esse hábito de apresentar-se descalça. Poderia ser um detalhe bobo, mas está inserido com os bailarinos também que na abertura instrumental do espetáculo cantam em volta da cantora como uma genuína roda de candomblé tornando a primeira parte do espetáculo bem étnica, tanto é que neste primeiro bloco há dueto com a baiana portuguesa Carmen Miranda em O Que é Que a Baiana Tem.





O segundo bloco a apresenta também vestindo rendas, mas desta vez da cor preta onde se pode perceber uma modernização da Bahia e também de seus costumes, é nesse trecho que ocorrem os encontros mais inusitados do show com a escola de samba G.R.E.S. Unidos da Tijuca e com o Boi Garantido de Parintins o figurino da cantora nesses encontros serve como o oposto a exuberância de cores que ambos trouxeram ao palco, o que não deixa de ser interessante já que se percebe também nesse bloco do espetáculo a função do figurino também representar a essência brasileira e “roqueira” da intérprete.




Chegamos então ao final do espetáculo onde temos a intérprete vestida com um vermelho ardente como as Iabás (Orixás mulheres) do candomblé, interessante perceber que esse figurino também serve como oposto já que no fim do espetáculo a cantora canta seu maior sucesso de tecno axé “Maimbê Dandá” esse figurino a meu ver serve para reafirmar os laços culturais da cantora com a sua terra. Não é a toa que é nesse figurino que ela executa Swing da Cor e O Canto da Cidade seus dois grandes primeiros sucessos.

Musicalmente o trabalho é perfeito, assim como nos figurinos Daniela em Copacabana, mas uma vez mostrou como é possível atrelar a moda à musicalidade sem que pareçam mundos estranhos.





Axé Daniela,que você ainda faça o mundo sambar.


(Fontes Fotográficas:http://liciafabio.uol.com.br/, http://www.videolar.com,http://www.revistaexclusiva.com.br,http://itabirafest.com)

O Luxo Democrático e Acessível de Marc Jacobs.




Olá, Leitores tudo bem com vocês? Hoje estou aqui para falar de uma experiência bem bacana que houve comigo dia desses, como vocês sabem recentemente a empresária Natalie Klein da boutique NK Store abriu uma filial da Marc Jacobs no Brasil, mas precisamente no Shopping Iguatemi em São Paulo.

Pois bem, fui ao shopping com uma amiga e por coincidência acabamos passando na loja para conhecê-la, me surpreendeu em muitos aspectos a organização de produtos a primeira sala toda destinada a acessórios e carteiras da Marc e a sala subseqüente era mais jovial onde se encontrava a linha Marc By Marc Jacobs, e no meio disso tudo tinha uma linha Special Itens, o mais interessante é que essa linha “special” tinha produtos de todos os preços acabava que às vezes uma frasqueira acabava saindo mais cara que uma camiseta.


Agora deixo aqui uma questão até que ponto vale a pena essa democratização da marca? A meu ver é muito interessante, pois permite um maior alcance do designer e também uma divulgação de seu trabalho, pois bem voltando a loja após conhecê-la inteira, acabei consumindo um item, o que mais me surpreendeu e merece destaque é o tratamento da equipe de vendas pois se tem a cultura pelo menos aqui no Brasil que em lojas de grifes internacionais só se trata bem quem tem um cartão gordo de crédito, mas na Marc Jacobs pelo menos comigo não foi assim, fui muito bem tratado e atendido além de que a loja é Linda e se tem mercadorias de todos os preços e com ótima qualidade.

Portanto recomendo a visita ao mundo Luxuoso, porém acessível de Marc Jacobs!




(Fontes Fotográficas: www.modaspot.abril.com.br_)

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

O Que Aprendi Com Vivian Whiteman



Olá, leitores tudo bem, hoje era dia de eu postar mais uma parte da palestra da Júlia Petit, mas infelizmente não será hoje, pois resolvi fazer esse post em homenagem a uma amiga e jornalista que aprendi a admirar por sua garra e força de vontade, agora vocês se perguntam é a Regina Guerreiro?Lilian Pacce? Erika Palomino?

Não, é Vivian Whitman da Folha, muitos de vocês não devem conhecê-la, pois a linha jornalística que ela segue é mais comportamental, fala de moda e estilo, mas sem a necessidade de criticar ou simplesmente passar uma tendência, acaba que a coluna dela no jornal acaba sendo também comportamental.

Eu a conheci em um curso que foi ministrado sobre jornalismo de moda na Escola São Paulo, nesse curso ela e o editor de moda na época Alcino Leite Neto, passaram noções simples de como se desenvolve uma matéria voltada para esse campo jornalístico, e também pequenos toques de redação para a montagem de uma matéria de moda, esse curso para mim em particular acendeu a vontade de trabalhar na área e passar conteúdo as pessoas, se eu tenho esse espaço virtual hoje posso agradecer a Vivian que foi lendo o dela que me fez voltar a ter um Blog.

Mas voltando ao curso, foi muito interessante, nele eu aprendi a montar uma linha fina que serve como um resumo geral da reportagem e também como fazer um título atraente ao leitor, além desses toques práticos houve também muito conteúdo de linha editorial, pois embora falando de um assunto mais ousado a coluna de moda também tem que seguir a linha editorial do jornal para haver uma unidade entre ela e os outros cadernos que o constituem.

Após esse curso acabei descobrindo o blog “Ultima Moda” que na época assim como a coluna ainda era editado pelo Alcino, mas o tempo passou e aconteceu que a Vivian assumiu a editoria, foi ai que me interessei mais pela sua persona e carisma, pois houve um rejuvenescimento tanto da escrita quanto da versão online onde ela sempre trazia conteúdos novos e também movimentos culturais que até então eram do gueto.

Após esse ocorrido acabei aprendendo muito mesmo a distancia de que o jornalista de moda não pode só se alimentar do seu meio e que ele precisa de outros conteúdos e conceitos para a sua formação ela utilizou para isso muitos artistas e vídeos que a grande mídia da moda ignora como os rappers Emicida e Criolo, esse é o ponto que fez eu me interessar mais por ela profissionalmente, hoje escrevo esse post com uma dor no coração, pois o Blog da última moda não será mais atualizado, portanto deixo aqui meu agradecimento a profissional Vivian Whiteman que mesmo de longe foi meu incentivo para ser jornalista, Fã e blogueiro!

(Foto retirada do UOL: http://estilo.uol.com.br/moda/album/editoresfashionistasv11_album.htm#fotoNav=7)

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Uma manhã cheia de petiscos.

(Júlia Petit fotografada por Rodolfo Alves)


Olá leitores tudo bem com vocês? Desculpe a ausência de posts ultimamente, mas estava à procura de assuntos interessantes para colocar aqui como o desse post que é sobre a palestra que a blogueira e editoria do site Petiscos (Júlia Petit) deu na Faculdade Belas Artes na sexta feira passada.

Para que vocês meus leitores entendam, Júlia foi convidada pelo Google para divulgar a rede social da compania o Google + e para isso ela montou pequenas palestras em universidades as quais utilizavam essa plataforma inclusive com o apoio do Google hangout que permite uma conversa em vídeo de você com mais 9 amigos, e não isso não é uma publicidade entendidos?

Pois bem a palestra contou com 3 parceiras da palestrante em seu site, são elas Mari Lemos, Mari Rossi e Mari Inbar (essa última diretamente da Europa onde mora e cobre as semanas de moda para o Petiscos), essa palestra foi muito esclarecedora em vários pontos tratados pelas meninas. Como por exemplo, a aptidão para a moda, para quem não sabe o Petiscos é formado por apaixonados em moda a própria Júlia é publicitária para ela “A Ligação com a moda vem de locais diferentes não necessariamente por aptidão”.

Outro ponto que merece destaque também tratado no evento é a questão de mídias tanto impressa quanto online, é importante salientar que ambas são importantes e se complementam, mas em nenhum momento ver uma revista no Ipad ou apenas determinada foto solta em um site substitui uma revista, pois vendo as fotos soltas se perde uma das espinhas dorsais da moda que é o contexto, embora a modernidade esteja deixando de lado a imprensa de papel é importante se comprar uma revista de moda, pois só pelo papel se permite compreender o conceito e a história através das fotos e também de como a revista é montada, pois muitas vezes as fotos e até a própria revista contam uma história e tem um contexto fatos esses que não são visíveis na mídia eletrônica.Esse é só o primeiro post de muitos outros que tratarão de outros pontos da palestra da Petiscos.

Até a próxima