quarta-feira, 28 de março de 2012

Clássico monograma brasileiro invade a moda Prêt – à – Porter

“Seguindo tendências internacionais Victor Hugo lança sua linha de Vestuário”

Olá leitores. Depois de uma sumida estou aqui de volta com uma novidade quente ainda pouco divulgada na grande mídia. Não é segredo para ninguém que internacionalmente marcas de acessórios como Louis Vuitton e Hermès também tem suas linhas de vestuário.

Mas aqui no Brasil essa diversificação não é tão popular então uma marca de acessórios só os faz e ponto final. Até esse ano que a clássica grife brasileira Victor Hugo entrou de vez no mundo da moda com uma coleção de inverno deslumbrante. Dividida em temas a coleção criada para uma mulher moderna, sofisticada e sexy, inclui todas as inspirações desse inverno 2012, desde sedas e animal prints, couro e pegada rock, além de tecidos nobres como tweeds, couros entre outros.

Por ter cinco pilares principais à coleção não é centralizada esses pilares foram batizados de Exótica, Leopard Rock, Cosmopolitan, Denin e Evening. Um ponto interessante é que o próprio Victor Hugo é o diretor criativo dessa nova empreitada da marca atrelando seus conhecimentos no setor de bolsas e acessórios a serviço da moda, esses conhecimentos aparecem muito nos trabalhos têxteis e nas estampas monogramáticas que aparecem sutilmente na linha Cosmopolitan.

Em paralelo a esse lançamento, há ainda as bolsas do inverno que foram criadas com a função de compor uma coleção a esse novo lançamento da marca, para abrigar esse lançamento haverá uma reformulação das lojas da grife que agora passarão a ser como uma boutique nos moldes europeus vendendo desde carteiras até vestidos de festa.

Portanto desejo sucesso a grife e boa sorte nessa sua nova gama de produtos.





(Fotos retiradas de: http://chic.ig.com.br/moda/noticia/victor-hugo-o-famoso-vh-de-bolsas-lanca-a-primeira-colecao-de-roupas-femininas-a-victor-hugo-pret-a-porter)

quarta-feira, 21 de março de 2012

Com inspirações em sua própria carreira Madonna lança Girl Gone Wild

“Mesclando passos de Vogue com a estética urbana S&M Madonna lança seu novo vídeo”



Depois de um Superbowl incrível, Madonna surpreende seus fãs mais uma vez com um clipe ousado e moderno, se no clipe de Give All Your Luvin’ ela contou com as figurantes de luxo M.I.A e Nick Minaj além de um conceito não muito explícito.

Em Girl Gone Wild isso não acontece, todo filmado em preto e branco pela dupla de fotógrafos de moda Mert Alas and Marcus Piggot, o clipe em sua essência é uma reverência à carreira da artista mesclando a estética de seus clipes antigos e também os passos com novos elementos. Além dessa reverência durante todo o clipe há o clima S&M lembrando os tempos do Sex book o mítico livro de nu artístico que a intérprete lançou em 1992 em parceria com Steven Meisel e Fabien Baron.

Nesse livro Madonna contava as aventuras de Dita Parlo seu personagem para essa era, na época esse conceito foi tratado como pura e simplesmente pornografia como uma arte suja, mas em 2012 essa atmosfera aparece retrabalhada e com toques de arte. Se Rihanna mesclou com o lado colorido e até kitsch desse universo, Madonna fez o contrário e trabalhou o mesmo conceito, mas com um toque realista e sujo tal qual é o mundo da pornografia clássica.

Deixo aqui a nova obra prima de Madonna, onde ela encarna a verdadeira dona do jogo ciente de que ela é a verdadeira rainha do pop.

terça-feira, 20 de março de 2012

Com Formato Inusitado o Ui! Surpreende




“Regina Guerreiro dá aula de imagem e jornalismo de moda em seu 1° Livro”


Olá leitores, depois de uma sumida estratégica estou aqui de volta já falei aqui do livro da jornalista Regina Guerreiro, mas essa semana consegui comprá-lo e tive uma deliciosa leitura.

Com seu jeito de escrever particular e cheio de exclamações, o livro é uma visita à mente da genial Regina onde vivem em pura sintonia os designers antigos com os novos além de grandes fotógrafos e revistas. Um ponto interessante e até surpreendente é a falta de cronologias em uma mesma página estão presentes até três décadas de moda com assuntos distintos que no fim fazem um sentido absurdo.



Outro ponto de destaque é a ausência de sumário e capítulos, se em livros como Confidencial de Costanza Pascolato, e Chic de Glória Kalil existe esse tipo de divisão no de Regina Guerreiro isso é colocado a escanteio, na realidade UI! Parece mais um diário do que propriamente um livro, mas isso não deixa de ser interessante e fascinante para o jornalismo, já que na construção textual a jornalista relata momentos inusitados e estranhos como o caso do pato azul para a revista Vogue, e também a viagem aos Emirados Árabes para a revista Elle.




Além do texto primoroso, o livro ainda tem uma curadoria de imagens fantástica que mescla anos diversos e linguagens variadas, assim como o texto não há uma cronologia, mas esse trabalho imagético permite uma maior compreensão do trabalho da editora, e misturado a essa curadoria há textos espelhados com citações e frases míticas de Regina Guerreiro, outro ponto de destaque é o formato do livro retangular e longilíneo, ou seja, diferente como a sua autora.

A abertura do livro é um destaque a parte já que para essa função a autora recrutou seu ex-assistente Mario Mendes e a jornalista Costanza Pascolato. A todos que gostarem dessa resenha recomendo a leitura.

(Fotos retiradas de: http://dajaneladofusca.com/2012/03/19/ui-regina-guerreiro/, http://pensomodafannylittmann.wordpress.com/2012/02/01/regina-guerreiro-editora-de-moda-lanca-livro-ui-sobre-sua-carreira/)

sexta-feira, 16 de março de 2012

Mulheres Ricas ou o Badalo de Narcisa



“A Incrível história das ricas exibicionistas do badalo”.


Olá gente, tudo bem? Esse blog é pra falar de moda, mas após ler um post da Nina Lemos sobre o fim de Mulheres Ricas resolvi escrever sobre as modas presentes no reality da Band.

Como são muitos acessórios e ouro será tudo resumido, Afinal gente rica adora resumo por pura preguiça intelectual.

Nunca vi gostarem tanto de ouro, é taça dourada pra lá, anel de ouro pra cá, colar com brilhos acolá. Em que mundo esse pessoal vive, já sabem que quando um item é muito visto se torna banalizado, portanto Mulheres Ricas provocou a banalização do ouro, mais que o clone... Inshalá

É igual com vestidos italianos, especialmente Roberto Cavalli, quanto à marca pagou pelo merchandising? Porque é incrível uma marca só monopolizar o guarda roupas de um terço do PIB nacional, acabamos de descobrir também que os italianos tem um Q de cafona e exagerado, como diz a senhora Valdirene aparecida “HELLO”.

Sem contar o champanhe a exaustão durante todo o programa, era sempre cadê minha tacinha pra lá, cadê minha tacinha pra cá, e não pode ser nacional por que ai a festa não presta para as ricas, elas acham caipirinha o cúmulo da pobreza e também não gostam de dom preferem clicquot, pois é mais chique e descolado.

Mas além da banalização exagerada da riqueza com direito a compras exorbitantes, teve um lado badalo com a estrela do reality a mais louca e sem noção, mas justamente a mais sensata. Enquanto em são paulo as ricas locais exibiam suas joias e tomavam baldes de champanhe, a carioca Narcisa Cláudia fazia coisas normais como nadar no Copacabana Palace e ir a festas locais. Diferente de Val Marchiori com festas nababescas a socialite carioca mostrou que ser rica é ser simples e humilde.

Se a Band esperava que Val fosse a estrela do reality com seu enervante Hello, infelizmente isso não ocorreu e sua cena foi roubada pela autenticidade de Narcisa.

Como a mesma disse em um dos Episódios “IM THE FACE OF RIO”

(Foto retirada de :http://colunistas.ig.com.br/natv/2012/01/10/audiencia-de-mulheres-ricas-cresce-no-segundo-episodio/)

quarta-feira, 7 de março de 2012

Marc Jacobs volta ao passado para celebrar seus 15 anos de Louis Vuitton




“Estilista apresenta seu inverno no Louvre e ganha exposição em museu”

E mais novas diretamente de Paris, se ontem o destaque a meu ver foram as cores no aristocrático perfil Chanel, hoje o dia começou com o lindíssimo desfile da Louis Vuitton a centenária marca que esse ano completa 15 anos de direção criativa do americano Marc Jacobs.




Para comemorar essa data hoje também abre a exposição no Musée des Arts Décoratifs (Museu de artes decorativas) intitulada: “Marc Jacobs – Louis Vuitton” que tem transmissão ao vivo da abertura hoje no site da marca, nessa exposição procura-se traçar um paralelo entre o fundador da grife e o estilista que há reciclou nos anos 90 o que não deixa de ser interessante, paralelo a isso também será lançado um livro sobre a mostra que também é dividido em duas partes e como elas se conversam, sendo a primeira sobre o próprio Vuitton e a segunda sobre Marc.





O desfile em sua essência foi uma típica apresentação de Jacobs, com silhuetas retas e tecidos finos, um ponto de interesse foi a utilização de bordados e materiais brilhantes dando um aspecto novo a um estilo desgastado e conformista que aparecia até na cartela de cores extremamente sóbria e séria com exceção de algumas cores mais chamativas e dos comprimentos midi (truque/tendência dessa estação) a coleção parecia engessada, paralelo a esse desfile havia outro acredito que ninguém percebeu, mas o designer em uma sacada genial colocou as bolsas tão conhecidas na mão de carregadores como nas estações de trem antigas. Sim havia um trem cenográfico de onde as modelos desembarcavam e desfilavam, particularmente não achei a coleção de roupas bonitas, talvez por já ter visto outros desfiles do mesmo designer vi muita coisa parecida com seu trabalho próprio sem o perfil da marca, mas as bolsas essas sim apareceram em mais variados materiais como pelo, couro colorido e formatos diferentes.





A parte de roupas em minha opinião foi extremamente comercial e sem nenhuma novidade, mas os acessórios chamaram toda a atenção agora é só aguardar a temporada de alta costura para ver se essa viagem ao passado com direto a trem cenográfico se repetirá.




(Pré Vídeo da exposição)



(Desfile)


(Fotos/Vídeo: http://vogue.globo.com/moda/news/exposicao-louis-vuitton-marc-jacobs-paris-preview-rizzoli-katie-grand-arts-decoratifs/ e http://ffw.com.br/desfiles/paris/inverno-2012-rtw/louis-vuitton/745620/default, http://beautylovesyou.wordpress.com/2012/03/07/louis-vuitton-fall-2012/)

terça-feira, 6 de março de 2012

Lagerfeld mistura preto com colorido na Chanel



“O inverno da Chanel alia o clássico preto com outras cores”

E na manhã de hoje aconteceu pelo menos para mim o desfile mais esperado da semana de moda de Paris, a Chanel com direção de Karl Lagerfeld apresentou sua prêt – à- porter de inverno no grand palais. A coleção é linda e atrela com maestria o preto e branco tão familiares na carreira da designer com outras cores como o roxo, verde militar e amarelo, essa mistura de cores deu a meu ver uma rejuvenescida ao estilo aristocrático tão determinante da Chanel.





Agora falando do desfile, ele teve boas surpresas como as sobreposições de calças com saias e as modelagens, essas sim clássicas e únicas, um ponto interessante é justamente como Karl desconstrói os ícones da marca, mas sem perder a essência e como essa desconstrução fica muito interessante, na passarela apareceu um conjunto que por mais diferenciado no corte e caimento de tecido, sua essência como os quatro botões e os bolsinhos laterais eram legitimamente Chanel.

Outro ponto de atenção foram os tricôs, totalmente largos, mas não aquele largo over e sim um elegante e confortável que desenha a silhueta e dá um aspecto descontraído chique a quem usa outro ponto que chamou minha atenção foram os sapatos. Todos eles elegantes Mary Jane com um toque moderno que pareciam em alguns momentos de plástico como as conhecidas melissas.




Em resumo o desfile foi uma apresentação adorável e sem muitos sobressaltos da Maison, a mistura com outros tons foi um ponto interessante e novo, se no verão da haute couture Karl Lagerfeld trabalhou com os tons brancos e desconstruiu ícones como a mítica bolsa 2.55, a continuação dessa decomposição deveria aparecer no prêt – á – porter de inverno o que não aconteceu e nos deixa a dúvida, o que Karl planeja para a mulher Chanel consumidora de alta costura?








(Fotos desfile: http://ffw.com.br/desfiles/paris/inverno-2012-rtw/chanel/745171/colecao-completa, Logo:http://www.writingfordesigners.com/?p=2239)

Arianne phillips recria Chanel, Schiaparelli com precisão meticulosa.




“Em filme de Madonna quem brilha é Arianne phillips”

E quebrando um pouco as postagens dos desfiles de Paris, hoje venho falar sobre o novo projeto de Madonna, para quem não sabe a cantora dirigiu um filme que estréia no país essa sexta feira.

O filme em seu enredo é a história de Wallis Simpson e Edward os duques de windsor, paralela a essa história há uma mais contemporânea com um casal em um relacionamento problemático e com problemas de fertilização, no início esse enredo parece meio confuso já que a história não é linear como Maria Antonieta,Elizabeth a era de ouro, Carlota Joaquina a princesa do Brasil entre outros tantos filmes de personalidades históricas. Mas esse pequeno problema não impede a compreensão do enredo no geral é um bom filme.

Embora como bem salientaram as publicações Elle e Marie Claire, a parte contemporânea parece extremamente piegas e chata perto da história de Wallis, agora nos atentando o figurino percebe-se que houve uma pesquisa histórica preciosa onde Arienne procurou reproduzir looks de ícones daqueles anos como Elsa Schiaparelli, Gabrielle Chanel, Madeleine Vionnet e Jeanne Lanvin essa reprodução é tão perfeita que o vestido de noiva feito por Mainbocher parece ser o original.

Essa pesquisa histórica chega a ponto de haver durante o filme uma reprodução dos estúdios de criação da Cartier onde o duque mandava fabricar as jóias de Wallis, essa reprodução é perfeita que parece às vezes que estamos mesmo nos ateliês.

O filme é um ótimo popcorn movie para ver no fim de semana, agora a pesquisa de moda é indiscutível, maravilhosamente bem executada, embora haja um contraste muito forte entre o contemporâneo e o histórico, mas isso não dificulta a leitura das duas partes distintas do filme.









(Foto Retirada de: http://splitscreen-blog.blogspot.com/2012/01/novo-clip-de-we-de-madonna.html)

domingo, 4 de março de 2012

Rainha punk mostra que o comercial e o criativo são um só



“Vivienne Westwood casa o criativo com comercial em Paris”


E mais novas de Paris, se na sexta o destaque pelo menos para mim foi Bill Gayten na Christian Dior, o de ontem foi Vivienne Westwood que inclusive já veio ao Brasil com exposições de calçados e roupas em divulgação a sua linha lançada em parceria com a Melissa.




A minha expectativa era muito grande já que admiro o trabalho dela desde a década de 80/90 quando Vivienne começou a trabalhar com materiais pouco comuns no mundo da moda a exemplo do vinil e também reinventou o corselet dando um aspecto imperial e chic, inaugurando a tendência de lingeries visíveis.

Mas voltando ao desfile pode-se ver na passarela um típico exemplo do trabalho anárquico da designer embora com uma identidade comercial bem marcada, não houve descuido do lado criativo este lado era muito visível na escolha de tecidos e também nas modelagens que atrelavam o clássico inglês da alfaiataria com tecidos finos e brilhantes a exemplo do cetim. Um exemplo clássico que se tratava de uma coleção de Westwood pode ser percebido nas estampas e também em algumas capas em que o corte se assemelhava há coleções antigas, assim como as ombreiras que apareciam desmontadas e desmembradas dando um corte interessante aos paletós e tailleurs propostos.





As estampas como citei acima eram um caso a parte, pois mesclavam os xadrezes tão comuns com cores flúor dando um aspecto moderno a o convencional inglês, essas estampas também estavam presentes em meias e outros acessórios que davam o aspecto punk a coleção.

Em resumo, enxerguei uma típica coleção de Vivienne Westwood que combina com maestria o lado comercial e criativo tornando o que poderia ser previsível e chato em algo interessante de ser visto e comentado, seja através de estampas, combinações de cores ou modelagens. Sem contar que a designer revisita sua história dando nova cara a silhuetas clássicas de seu trabalho através de um trabalho têxtil fascinante.









(Fotos: http://ffw.com.br/desfiles/paris/inverno-2012-rtw/vivienne-westwood/744442/default, http://oresumodamoda.blogspot.com/2011/08/marcas-e-estilistas-vivienne-westwood.html)

sexta-feira, 2 de março de 2012

Com clássicos a Maison Dior reverencia seu DNA



“após a sumária demissão de John Galliano a Dior prova sua criatividade com novo diretor criativo”



E mais novas diretamente de Paris, e hoje o destaque é a centenária Dior, que no fim do ano passado esteve envolvida em escândalos de seu designer que entorpecido pelo álcool fez acusações graves se enquadrando entre Anti-semitismo à adoração a Adolf Hitler.

Pois bem depois dessa balbúrdia envolvendo a Dior muito se perguntou quem assumiria o lugar de John Galliano já que ele recolocou a marca no centro do mundo fashion no fim da década de 90 com seus shows altamente decorados e enfeitados, pensou-se em Marc Jacobs (Louis Vuitton), Raf Simons (Jill Sander), Christopher Kane entre outros enquanto essa disputa não acaba quem está no lugar de Galliano é seu assistente Bill Gayten o mesmo que assinou a coleção apresentada na manhã de hoje.



O desfile foi uma clássica apresentação da Maison que atrelava silhuetas secas com outras mais amplas e muita cintura marcada,na passarela muitas releituras do icônico new look que o monsieur Dior propôs na década de 50, além disso, tiveram muitos tailleurs com saias lápis além de vestidos esvoaçantes. Na realidade acabou sendo até um pouco tedioso já que parecia muito mais uma retrospectiva da Dior do que uma coleção nova, mas o tema se realmente era dar uma nova cara as criações de Christian com certeza foi muito bem feita essa releitura, um ponto importante foram os sapatos que tinham detalhes diferentes nos saltos dando um destaque a mais nas roupas apresentadas. A cartela de cores também foi no limite do previsível como se estivesse sido pensada para ser comercial e aceitável pela imprensa presente no desfile, em minha opinião se a cartela fosse diferente o desfile não pareceria uma releitura da carreira de Christian Dior.




Os vestidos de noite foram previsíveis sem muitas inovações como acontecia na era Galliano, mas no geral o saldo foi positivo, e a coleção de Prêt -à - Porter ficou muito bem estruturada e amarrada assim como se esperava da grife Dior.






(Fotos retiradas de: http://ffw.com.br/desfiles/paris/inverno-2012-rtw/dior/743809/colecao-completa e http://fashion.wikia.com/wiki/Christian_Dior)

Anna Dello Russo



It Editora italiana quer reinventou uma revista Japonesa

Olá leitores tudo bem? Então já que falei da Maison Rochas ontem resolvi nesse post dar destaque a uma figura muito peculiar do evento, que é a editora e consultora de moda Anna Dello Russo.

Para alguns ela pode ser definida como uma aberração fashion ou no mínimo muito esquisita, ela na verdade se encontra nos holofotes pelo simples fato de ter um faro especial na detecção de novos talentos e também de antigos esquecidos por essa engrenagem que é a moda, além disso, Anna tornou-se famosa por reinventar o conceito de moda de uma das revistas mais importantes do mundo a Vogue, digo reinventar no sentido de dar uma linguagem mais pop e moderna atrelando um sinônimo de moda com outras plataformas.





Um fato interessante é que diferente de Anna Wintour (Vogue América) ou Emmanuelle Alt (Vogue Paris), Anna pode ser definida como o contrário de ambas, pois para ela a moda além de trabalho também é uma diversão, deve-se a ela a reinvenção de algumas linguagens fotográficas e gráficas, mas antes da Vogue Japão ela fez um estágio de 18 anos na Itália coordenando à moda de Vogue (Franca Sozzani) e sendo editora chefe da L’Uomo Vogue, um ponto a se destacar é que a editora desde cedo descobriu o poder da imagem e como isso pode beneficiá-la esse poder pode ser visto também nas páginas da revista q ela edita.

E esse poder imagético de Anna Dello Russo que os blogs de streetstyle a procuram durante toda a temporada para fotografá-la em suas pautas pois as vezes ela usa as peças que serão lançadas sendo uma lançadora de tendências.

Como bem definiu Scott Schuman (the Sartorialist) “O que a faz única é sua sinceridade real, ela respeita as roupas”





http://www.annadellorusso.com/ (site da editora, todas as fotos foram retiradas desse endereço)

quinta-feira, 1 de março de 2012

A exótica Paris começa com antigo ícone de estilo

“A semana de moda teve Maison Rochas como destaque no 1° dia”

Olá leitores tudo bem? Desculpe-me a demora em atualizar, mas estava corrido com outros compromissos, mas vamos lá essa semana começou a semana de moda de Paris, que sempre fecha as temporadas lá eles já estão lançando o inverno 2013, estranho né? Mas explico é que as estações por lá são trocadas então enquanto vivemos o verão ou o inverno a Europa está uma temporada na frente.

No início antes de SPFW E Fashion Rio isso provocava certa confusão já que a moda era totalmente eurocêntrica então toda a informação de tecidos e estilos vinha de lá e provocava cenas engraçadas como veludo em pleno verão e seda no inverno.

Pois bem esse ano o evento começou com vários desfiles, mas vou salientar aqui o mais importante pra mim que foi o da Maison Rochas com Marco Zanini na direção criativa, nessa estação ele propôs silhuetas secas e sem muita complexidade tal qual a Maison se propunha nas décadas passadas na verdade para mim como blogueiro foi meio entediante, mas clássico. Se você decompuser os looks e misturá-los com outras peças fica um conceito interessante, a jornalista brasileira Daniela Falcão (Vogue) disse que se assemelhava muito com a Prada, mas para mim ficou bem parisiense clássico. Assim como pede o clima francês.




(Foto: http://vogue.globo.com/mundo-vogue/diario-de-paris-daniela-falcao-conta-sobre-o-1%C2%BA-dia-da-temporada-francesa/)