sexta-feira, 31 de maio de 2013

ModaCamp: 2013

IED sedia evento onde se discute o conceito existente na moda


            Com um conceito parecido com o Pense Moda de Camila Yahn e Barbara Bicudo, o Istituto Europeo Di Design sediado em São Paulo realiza nos dias 5 e 6 do mês de junho a segunda edição do Moda Camp, o evento em sua essência não difere muito do feito pela editora de conteúdo do FFW.

            A principal diferença é ser gratuito o que permite uma maior fluência de pessoas interessadas pelo tema que promete ser amplo, nessa segunda edição o evento discutirá o Jornalismo de Moda com Patrícia Carta da Harper’s Bazzar e RG, o boom dos blogs de estilo com Bibi Averbach do Moda sem frescura além de uma mesa redonda com a presença de Deborah Bresser editora executiva do Petiscos.

            Esses são os pontos fortes do evento em minha opinião, o que difere ele também do Pense Moda é que no fim existe uma homenagem a um ícone de moda, Elio Fiorucci da famosa marca de jeans já foi contemplado com essa homenagem. Esse ano o evento homenageará a editora de moda Costanza Pascolato, o ícone que em minha opinião assim como Regina Guerreiro auxiliaram a moda a ser o que é hoje.

            Entre outros temas a serem discutidos há também o visagismo com Leusa Araújo da rede globo de televisão, design de luxo em calçados com Sarah Chofakian, Tatiana Loureiro entre outros, Negócios da moda com Delphine Dumas (professora do IED na Europa), Farah Luz Pallaro (professora do IED de Milão e Westminster University London).

            Só com essa pequena nota o evento será imperdível não é? Estarei lá nos dois dias para contar tudo o que acontecer de conteúdo e também de moda, já que nesse quesito o evento será bem estimulante. E o endereço do IED está aqui embaixo:

Istituto Europeo Di Design – Rua Maranhão, 617 – Higienópolis - São Paulo

site: www.modacamp.net

(Foto retirada de Estadão moda)


terça-feira, 28 de maio de 2013

Há necessidade do IT Blog de Moda?

As blogueiras fazem o look ou são as lokas do dia?



            Hoje era aquele dia que não postaria nada por aqui, acontece que até tem algumas pautas relevantes para serem trabalhadas e colocadas no ar. Porém lendo a matéria de Augusto Paz (colunista do Hoje vou assim de Cris Guerra e também blogueiro) no site UOL acabei querendo escrever mais uma matéria de conceito e pensamento.

            Esse semestre na faculdade de jornalismo eu desenvolvi em grupo um artigo com o nome “conteúdo jornalístico em blogs de moda” nesse estudo acabei entrando em alguns integrantes da plataforma F*Hits de Alice Ferraz e tive uma visão digamos assustadora, o que mais se vê são meninas ricas colocando seu armário na internet sem nenhuma curadoria ou orientação de como utilizar essa plataforma com o intuito de passar uma informação consistente e concreta. No artigo acabei analisando outros fatores que levaram a criação de um produto mais conectado com os preceitos do adorado Petiscos de Julia Petit, Deborah Bresser entre outros profissionais (site que visito e recomendo).


            O artigo de Augusto vem em uma ótima hora, onde o mercado publicitário está mais atento a presença da internet como um meio de transmissão de conteúdo, e não como um passatempo para jovens ou donas de casa.  A matéria também tem um importante apontamento sobre a Blogueira Shame, conheço pessoas que não gostam dela simplesmente por ela colocar em pratos limpos, as publicidades veladas e as falsas dicas de amiga não preciso dizer que isso provocou uma grande mudança no mercado até então intocável dos blogs de moda e beleza. Por essas e outras que a próxima entrevistada do blog é a própria Titia Shame, se quiser mandar pergunta só comentar ai embaixo.


            Mas continuando o texto, ele termina com uma reflexão deveras interessante que já deveria ter acontecido há muito tempo, resumindo “Quem é mais interessante, a blogueira celebridade que só faz falar de si ou a página menor que é rica em informação de moda?” na minha modesta opinião o leitor tem todo o direito de visitar o blog que quiser, porém ele tem que saber e acima de tudo entender que um guarda roupa grifado não te faz mais inteligente e num mundo cada vez mais hipertextualizado a inteligência é o que te difere dos demais. Portanto fica o questionamento: há necessidade do IT Blog de Moda?

(Foto e Citação retirada de: UOL e Foto retirada do Google+ do Petiscos)


segunda-feira, 27 de maio de 2013

As filosofias de Dona Ruiva

eu acho que, assim como em toda sociedade, todos os segmentos devem estar representados.”


            Hoje o post não é sobre moda, mas sobre pensamento e pensar fora da caixinha como dizem é ótimo, ontem no facebook conversava com uma amiga sobre diversos assuntos alheios ao mercado de moda até que chegou ao tópico sobre a Parada do orgulho gay que será realizada agora nesse domingo.

            Entre várias coisas que discutimos, ela bem salientou que o clima está mudado e que de fato parou-se de pensar no lado político da coisa para se transformar numa coisa agressiva, pode parecer pedante e conservador porém ela tem razão e acredito que muitas pessoas assim como eu não se sentem representadas pelo evento, no meu caso fui em 2007.2008,2009 onde segui o Trio elétrico paulista a fora em uma festa muito bacana,animada, divertida e principalmente igualitária onde haviam muitas famílias ensinando tolerância com o próximo.



            Porém de uns tempos pra cá esse clima acabou para virar uma festa da libertinagem, os novos integrantes da cena Gay confundem a liberdade conquistada com o sentimento de “poder tudo”, sei que essa ideia pode parecer estranha vindo de um jovem, mas faz todo o sentido se pararmos para analisar o quanto a festa mudou nos últimos anos, essa minha querida ainda salientou que a parte mais difícil da coisa toda é pedir o respeito, isso na visão dela é o principal foco do evento.

 Em miúdos embora tenham os gogo – boys e as travestis montadas, o foco da parada não são elas e sim os gays se unirem em busca de um bem maior que é o respeito da sociedade embora esse todo esse mix de respeito, travestis e gogo boys dê uma impressão contrária. Por isso se você for a paulista domingo esqueça um pouco da libertinagem e foque no propósito do respeito, pois te garanto ninguém tira de você o respeito conquistado.

(Foto retirada de Cheia de charmes e Play 47)

sexta-feira, 24 de maio de 2013

Você ainda acredita em catálogo?





           Hoje não escreveria nada, porém tendo uma conversa com uma amiga minha ela me veio com essa “vc ainda acredita em catalogo?” foi nessa hora que parei para pensar se ainda há necessidade de emissão desses livros fotográficos onde podemos ver desde a roupa até a maquiagem além de sapatos e acessórios.


            Mas como disse a querida Julia Petit, existem marcas que não sobrevivem sem o catálogo: Natura, Yes entre outras, porém a pergunta que fica é será que na área de moda marcas como Victor Hugo, Louis Vuitton, Prada, Armani necessitam desse material? Eu tenho alguns catálogos guardados para referência já que na maioria das vezes esses livros são lindos e merecem ser colocados até em cima da mesa como os livros da editora Taschen.


            Porém fica mais um questionamento em uma sociedade cada vez mais ecológica não é um gasto desnecessário emitir os catálogos em grande escala? Eu os guardo, pois trabalho com o assunto, mas e o consumidor médio que vai à loja e recebe um junto com a sua compra? Será que ele guarda? Acredito que não ou apenas por um curto período, portanto  fica aqui o alerta para a indústria colocar em prática os conceitos que eles tanto defendem que são a sustentabilidade e a preocupação com o meio – ambiente.


(Foto retirada de Benjamim Colombel, Xeroy e Mercado Livre)

quarta-feira, 22 de maio de 2013

Os 140 anos da 501

140 Anos de um ícone do armário mundial



            O jeans já se tornou um coringa de homens e mulheres, versátil, básico e por que não diferente hoje dificilmente as pessoas vivem sem a boa e velha calça jeans. Acontece que o pioneiro desse estilo o jeans 501 da Levi’s está fazendo aniversário, para quem não sabe esse foi a primeira calça jeans sendo criada por Levi Strauss em 1873.

            Nesses 140 anos muita coisa mudou, surgiram os jeans premium como Seven, Diesel, True Religion, Dsquared2 entre outras marcas, mas nada disso abalou o status de ícone que a calça feita de denim ostenta até hoje, isso é tão incontestável que a revista americana TIME a destacou como ícone fashion do século 20.

            Para comemorar essa data a marca colocou um interessante vídeo de retrospectiva contando a história desse clássico da moda mundial, e também lançou pela primeira vez na história uma versão dessa calça colorida e não feita em jeans, esse lançamento comemorativo foi feito em pequena escala, porém não deixa de salientar que mesmo em outra cor e tecido a 501 ainda é um ícone incontestável de estilo.


(foto retirada de Media studies)

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Os 67 anos de Cher na Moda


Ícone de moda há 67 anos Cher faz aniversário

 

            Não costumo aqui no blog falar muito de cantoras pop, sempre procuro trazer um  tema mais conectado com a moda, mas hoje vale a exceção já que uma das cantoras mais criativas em figurino completa anos, atualmente ela é apenas conhecida pelo álbum Believe de 1998, de onde saíram os hits Strong Enough, Believe e também We All Sleep Alone regravação de um hit seu da década de 80.

            Porém Cher fez muito pela moda, passando por diversas fases como na década de 60 onde fazia dupla com Sonny, nesse período seu estilo tinha um perfume de menina inocente ao estilo de Wanderléa, Cely Campelo e outras cantoras brasileiras dessa década, seu hit nesse período foi I Got You Babe (anos depois Madonna cantaria essa canção em um concerto beneficente). Sua aptidão para a moda começou a aflorar quando Cher se desligou temporariamente da dupla ainda na década de 60, porém na década de 70 onde assim como Diana Ross que havia saído das Supremes apostou no estilo discoteca foi que o mito fashion de Cher ficou mais forte.



            Nesse período a Cantora experimentou varias faces indo de cigana em Gypses Tramps e Thieves, índia em Half Breed e feiticeira em Dark Lady, todas as experimentações dessa década levaram Cher a entrar na década seguinte mais confiante se seu status tanto na música quanto no cinema onde ela já tinha muitos êxitos, enquanto o mundo ouvia os primeiros ecos de Madonna cantando Like a Virgin e Cyndi Lauper com Girls Just Want to Have Fun, Cher embarcava em uma viagem ao rock misturando as pesadas baterias com sua voz potente uma mistura similar ao celebrado Like a Prayer de Madonna.

            Nessa época se destacam Heart of Stone, Bang Bang (My Baby Shot me Down), Just Like Jesse James, If I Could Turn Back Time, I Found Someone entre tantos hits, por ser uma cantora com muito tempo de estrada, seu visual nessa época foi muito criticado já que Cher se utilizou de calcinhas, sutiãs e peças que valorizaram seu corpo chegando a inclusive ter o clipe de If I Could Turn Back Time censurado em razão de seu figurino ousado na MTV.



            Essa parceria entre moda e musica teve muito êxito por causa de Bob Mackie famoso estilista americano que até hoje veste a cantora, desde a década de 70 ele cria os figurinos mais icônicos de Cher incluindo o look exótico do Oscar de 1986, entre os trabalhos recentes estão os figurinos da Living Proof: The Farewell Tour, Do You Believe Tour e Cher Live at Colosseum.



            O interessante do trabalho dos dois atualmente é que Bob acaba recriando seus icônicos figurinos nos shows da cantora, permitindo que as novas gerações conheçam todas as facetas que acompanharam Cher em sua carreira e a tornaram um ícone de moda incontestável.



(desenhos retirados de Cher Love)

sexta-feira, 17 de maio de 2013

Suzy Menkes e o Novo Mercado


“Eu não vou onde sou paga para ir e acho que deve ser desse jeito.”



            Com o desenvolvimento da indústria da moda e também da imprensa, surgiu um tipo muito peculiar de jornalista a editora de moda, especializada em criticas e com uma visão muito abrangente, muitas vezes ela é vista como o terror de estilistas que temem criticas pesadas que podem inclusive colocar o nome dele na fama ou na lama.

            Nessa linha temos Regina Guerreiro, Costanza Pascolato, Gilda Chataigner, entre tantas outras mulheres que fazem e fizeram história como criticas e editoras no segmento da moda. Porém atualmente esse mercado se encontra estagnado, foi justamente esse ponto que a ex-editora de moda Suzy Menkes abordou em uma entrevista para o Woman’s Wear Daily (WWD).

            Segundo ela o que acontece hoje em dia é que existe uma cultura muito forte do Jabá, mas isso não a atinge e acredita que não deve atingir as editoras experientes e cientes de sua função, ela também cita que atualmente o mercado está enxergando as maisons de alta costura como empresas e que de fato não é assim, marcas do quilate de Yves Saint Laurent se utilizaram do conceito familiar para se tornarem famosas, essa visão da editora contrasta com a de Anna Wintour da Vogue América e não é raro que os empresários procurem a Vogue e não Suzy Menkes em busca de conselhos.


            Na entrevista ela também ressalta a que as criticas mais difíceis de sua carreira foram justamente aquelas quando um estilista que ela admirava, começava a ir para um trabalho “exótico” demais, nesse caso a própria Suzy dava uma suavizada na crítica para não ser muito intransigente com o jovem criador.

            E não é de hoje que Suzy utiliza-se das palavras para passar o real panorama do meio da moda, há algum tempo ela criticou abertamente o circo provocado pela enxurrada de blogueiras de moda e realizadoras de Look do dia durante as semanas de moda internacionais, para ela as pessoas que se utilizam desses artifícios transformam a moda em um circo fashion, entre as criticadas estava Anna Dello Russo (Vogue Japão).

      

Na minha modesta opinião acredito que Suzy menkes, não se equivocou em nenhum momento, já que a visão que tenho é bem parecida com a dela, o jornalismo de moda é um mercado subestimado pela frivolidade da palavra moda, portanto precisa de profissionais sérios que critiquem quando necessário, e não de blogueiros que só criticam mediante a necessidade jabás de assessorias ou convites de almoços, viagens ou algo do gênero. Está na hora de as jovens meninas inspiradas por Mariah Bernardes, Lalá Noleto, Lalá Rudge acordarem e verem o poder que tem nas mãos, pois passar uma informação consistente é mais importante que a nova bolsa da Chanel

“Nem na vida nem na moda existe certo ou errado, tem que dar a cara pra bater, tem que ousar, tem que olhar o que acontece em volta, se emocionar” – Regina Guerreiro.

(Fotos retiradas de: WWD, Lilian Pacce, Cena Fashion, Ellus e The Observer)

quarta-feira, 15 de maio de 2013

Releitura fashion de The Great Gatsby


Com releituras da década de 20 o figurino é a chave do filme de Baz Luhrmann

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            Que a moda e o cinema caminham juntos, não é segredo para ninguém. Desde Cinderela em Paris com Audrey Hepburn até O Diabo Veste Prada com Meryl Streep o figurino exerce um grande fascínio tanto para as editoras de moda como para o público em geral, no caso de O Grande Gatsby isso acontece pela acertada produção que procurou grifes clássicas as quais souberam descrever o estilo da década de 20.

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            Baseado no clássico livro do autor F. Scott Fitzgerald, o filme se passa em 1922, seria muito fácil remeter a Chanel e Paul Poiret para criar a silhueta da mulher livre dos espartilhos, mas para evitar figurinos muito estereotipados a figurinista Catherine Martin firmou uma parceria com Miuccia Prada que revisitou clássicos da Prada e Miu Miu e com a joalheria Tiffany & Co para criar as joias e roupas que remetessem ao estilo, mas que não fossem datadas demais.

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            No caso de Miuccia, sua colaboração foi sublime utilizando-se de seu próprio arquivo para criar, a designer fez cerca de 40 modelos confeccionados com diversos tecidos e aplicações de cristais, paetês e franjas. Como bem citou Catherine Martin em entrevista a Vogue britânica “Nossa colaboração com [Miuccia] Prada remete ao gosto europeu que estava surgindo entre a aristocracia da Costa Leste [dos Estados Unidos] nos anos 1920” Catherine ainda completou que nesse período os Estados Unidos onde se passa o filme vivia uma dicotomia da moda, já que por um lado havia os simpatizantes do estilo Ivy League (universidades) e os que simpatizavam com o estilo europeu com todo glamour e decadência.


            Tanto as joias e figurinos ficaram tão exuberantes que saíram das telas, a Prada abriu uma exposição itinerante em suas lojas onde podem ser vistos tanto os figurinos criados para o filme quanto os originais dos arquivos da marca italiana, além disso, na exposição estão presentes desenhos, imagens de making off, joias e croquis tudo que foi utilizado na produção de figurino. Atualmente essa exposição se encontra na loja de Nova Iorque, mas já está com passagens agendadas para as lojas de Xangai e Tóquio.  E a Tiffany está comercializando uma linha de joias inspirada na obra cinematográfica.

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(Fotos retiradas de Chic: Joias e Figurino)


Tecnobrega e Moda Praia visitam Cannes


Durante a mostra de cinema haverá moda praia e Gaby Amarantos

            Que a moda brasileira adquiriu respeito e admiração internacional não é segredo nenhum, diversas vezes a mídia internacional já destacou Carlos Miele, Pedro Lourenço, Gloria Coelho entre tantos outros, além de render homenagens em lojas como Le Bon Marché, Galleries Lafayette e Selfridges.


            Com o início do verão na Europa, a presença brasileira ficará mais forte já que a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e Sindicato da Indústria Audiovisual do Estado de São Paulo (SIAESP) se juntaram com a ABEST (Associação Brasileira de Estilistas) e a ABIT (associação brasileira da indústria têxtil e confecção) na realização do Movimento Brasil, um desfile a ser realizado paralelo ao festival de cinema com o intuito de divulgar mais enfaticamente a moda feita aqui na Europa.

            O casting de marcas participantes é de respeito: Água de Coco, Alór, Brigitte, Cecilia Prado Mare, Ellis beachwear, Iodice, Jo de Mer, Lenny, Loér, Melt Swim, Remalola, Sinesia Karol e Triya (associadas da ABEST), Alessa, Limonada, Blue Man, Lybethras e Victor Dzenk integrantes do programa de exportação da ABIT chamado de Texbrasil.


            Só isso já seria louvável, mas a cantora Gaby Amarantos também está em Cannes, não no mesmo evento, mas cantando em uma festa privada para cineastas e jornalistas do país chamada Momento do Brasil. Assim como o show de Gaby, o evento da ABEST será restrito já que se utilizará do Plage Le Goeland uma praia privativa na mesma localidade.

(foto retirada de Estadão Moda)
            

terça-feira, 14 de maio de 2013

Abercrombie & Fitch e o novo bullyng


 A moda muda, mas e os conceitos?


Olá leitores, o post de hoje seria para comentar a inauguração de uma loja colaborativa aqui em Mogi das cruzes, porém a fala do CEO da marca Abercrombie and Fitch tornou-se o tema principal do dia. Já que essa semana a marca anunciou que não fabricaria mais peças no tamanho G e GG, como vocês sabem a população atual está cada vez mais gordinha, portanto é natural que as marcas se preocupem com esse público oferecendo roupas de qualidade e bom preço, bem não é assim que a Abercrombie pensa.

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            Seu CEO Mike Jeffries, deu a seguinte declaração sobre a extinção de peças em tamanhos grandes “Toda escola tem os adolescentes legais e populares, e os que não são tanto assim. E sinceramente, nós somos destes que queremos os bonitos, “cool”, que tem uma boa atitude e muitos amigos. Muita gente não serve em nossas roupas e não devem servir. Somos exclusivos? Com certeza!” Agora pergunto a vocês qual o poder que uma marca tem de simplesmente parar de fornecer um produto, além de tudo será que ainda existe bullyng na moda? Marcas mais caras como Diesel, Dsquared2, Tommy Hilfiger também são marcas de “alta moda”, mas nem por isso restringem a venda de produtos para os tamanhos maiores.

Mas o foco principal nesse post nem é debater a fala, mas comentar a decisão pedante e carregada de preconceito será que um gordinho não pode ser cool? Acaba sendo uma hipocrisia que uma marca do país onde existem mais gordos deseja ser cool fabricando roupas para magros não é? Algumas pessoas defenderam esse “posicionamento”, porém para mim uma marca que quer ser cool não comete uma atrocidade dessas já que ser cool é questão de espírito, se não fosse assim Albert Elbaz da Maison Lanvin, não conseguiria um emprego já que era gordinho e a marca não tem esse espírito.


Eu como gordinho e jornalista de moda, me envergonho que ainda hoje exista uma marca como Abercrombie and Fitch que valoriza a beleza e não o conteúdo, infelizmente para marcas assim só resta esperar uma péssima repercussão já que prefere a segregação à inclusão através da moda, que é uma das maneiras mais geniais de se unir todo mundo através do mesmo estilo e filosofia.

            Para mostrar como essa fala é descabida foi colocado no ar o tumblr “abercrombie popular”, onde se utilizando de pedintes e mendigos como modelos um brasileiro realiza imagens com roupas da marca que posteriormente são doadas a essas pessoas, em um ano onde a Dove exalta a beleza natural com um grande êxito a sociedade se vê vitima de bullyng por causa de uma marca voltada a mauricinhos deslumbrados.



sexta-feira, 10 de maio de 2013

Elle 25 Anos


“Em ano de comemoração Elle festeja nas bancas e na noite”

Capa das bancas (à esquerda) e assinantes (à direita)
            Olá leitores, como eu já devo ter contado por aqui ou não quem sabe, esse ano a revista Elle comemora 25 anos no Brasil, as comemorações poderiam ser as mais diversas como uma revista especial ou simplesmente uma reedição do Elle Summer Preview.

            Porém a editora abril e Susana Barbosa diretora da revista foram além, convidando Karl Lagerfeld para fotografar um editorial para a edição de aniversário, já faz muito tempo que o estilista não se restringe mais a só esse lado para criar, tanto que as ultimas campanhas da Chanel com Alice Dellal entre outras tops tiveram auxílio dele por trás das câmeras. Foi justamente esse currículo que trouxe ele até a Elle, onde fotografou a top Helena Christensen para o ensaio principal.

            Como modo de atrair mais leitores a revista disponibilizou em parceria com a Corello uma bolsa promocional ofertada a quem adquirir a publicação nas bancas da Rua Oscar freire nos jardins. Só isso seria suficiente não é?

Chantal Sordi: Dj da Festa de 25 anos da Elle

            Acontece que a festa se estendeu para uma balada comemorativa realizada no dia oito desse mês no bar número em SP, a editora de reportagem Chantal Sordi cuidou do som e os convidados foram recebidos por Susana Barbosa, eu não estive na festa, mas a equipe do site Re.Criação (Bruno Desenso Monteiro e Renata Petry) estiveram junto com Flávia Jorge do Passarelle Mode, portanto se você quiser saber da festa visite os sites parceiros que não vai se arrepender.

(fotos retiradas do site da Elle)

terça-feira, 7 de maio de 2013

Punk: Chaos to Couture


“A Fantasia Punk no baile do MET”


            Com diferença de algumas horas, ontem houve abertura de duas exposições ligadas à moda e estilo. Em Paris a exposição da Chanel e em Nova Iorque o baile do MET (Metropolitan Museum of Art.), baile esse realizado para a abertura da exposição Punk: Chaos to Couture essa exposição propõe  homenagear e também mostrar os diálogos existentes entre o movimento punk da década de 70/80 com a moda atual, para isso a equipe do The Costume Institute que cuida das exposições de vestuário no museu realizou uma curadoria intensa recriando inclusive um banheiro da finada casa punk CBGB.



            Com o apoio do site Moda Operandi de Lauren Santo Domingo a exposição concentra roupas de estilistas que dialogam com esse universo poderão ser vistos: Miuccia Prada, Zandra Rodhes, Heidi Slimane, Ricardo Tisci, a primeira dama punk Vivienne Westwood, Yohji Yamamoto, Christian Dior, Dolce & Gabbana, Viktor & Rolf, Comme Des Garçons, Chanel entre tantos outros.


            Ontem foi a abertura para os vips e famosos da exposição, esse post é para dizer apenas que alguns poucos entenderam de fato o espírito punk, afinal isso quer dizer muito mais com ser quem você é com o que de fato você veste. Depois de ler a crítica de Luigi Torre da L’Officiel Brasil tenho que concordar que a maioria dos convidados optou por se fantasiar de punk não entendendo ou traduzindo o espírito em suas roupas, entre os que optaram pela fantasia estavam Madonna de Givenchy, Sarah Jessica Parker de Giles Deacon, Beyoncé também de Givenchy. Quem se saiu melhor na visão de Luigi e até na minha foi quem entendeu o verdadeiro espírito punk de seja você mesmo, pessoas como Anna Wintour da Vogue América, Diane Kruger, Gwyneth Paltrow e até Gisele Bündchen que acertou no vestido, mas estragou com a mãozinha estilo surfista.


            Como ultima menção as gêmeas Olsen também acertaram por serem fieis a seu estilo “mendigo – chic”, uma com vestido Chanel e outra de Dior realmente representaram o estilo verdadeiramente punk.


(Fotos retiradas de New York Times, Glamurama e Met)