segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

TOPMAN desfila pela 1° vez no Brasil


“ A inglesa Topman desfila no país pela 1° vez”


            E chegamos ao ano novo, antes de começar esse post gostaria de desejar aos meus queridos leitores muita luz, paz e principalmente moda né?  Já que sem isso o blog não vive. Bem o desfile da Topman o braço masculino da loja de departamentos inglesa Topshop foi bem interessante, realizado no terraço do shopping JK Iguatemi mostrou um linha de roupas coesa e bem estruturada combinando todas as tendências já vistas em outras passarelas como poás, rock and roll, skinny jeans, alfaiataria, college entre outros. O destaque principal fica em uma camiseta que estampava o cristo redentor e tinha escrito RIO no peito, acredito que tal peça seja alguma edição especial para o Brasil.


            Foi o meu 1° desfile internacional e confesso que foi luxuriante e interessante, pois mostrou na passarela como é o homem da marca e também como as propostas vistas na SPFW, Fashion Rio, London Fashion Week entre tantas outras podem ser utilizadas e por que não adaptadas para quem necessita estar bem vestido das 8:00 as 20:00 não é mesmo? E foi justamente isso que a Topman ofereceu a seus convidados no evento realizado no shopping JK Iguatemi.



            Parabéns a equipe do Circolare e ao Shopping JK Iguatemi pelo ótimo evento e pela possibilidade de poder assisti-lo e realizar a cobertura.

  



(Todas as fotos retiradas do facebook da TOPMAN)

domingo, 30 de dezembro de 2012

Casa de Criadores (3° Dia)


“Casa de Criadores encerra com princesas grunges e fantasia”

            Olá leitores, deveria ter postado isso na sexta feira, porém estive meio corrido com alguns compromissos, afinal o blogueiro também tira algumas férias não é? Bem mas vamos em frente trago aqui o último dia da Casa de Criadores nesse dia desfilaram Karin Feller, Mark Greiner, Danilo Costa, Jadson Raniere e Walério Araújo. Eu particularmente estava ansioso para ver as coleções e principalmente a de Walério Araújo figurinista de Gaby Amarantos, ele sempre faz um espetáculo interessante no evento.

            A abertura coube a Karin Feller que trouxe uma coleção bem madura com referências a década de 70 e ao movimento grunge da década de 90. A primeira vista pode parecer confuso, mas nas mãos da estilista essas referências pareciam dissolvidas em diversas peças como macacões, calças pijama, e tricôs over outro ponto interessante foi que em alguns momentos da coleção vi um tipo de princesa moderna feminina mas não patricinha. Destaque para as candy colors uma tendência que prevalece no inverno, a parte princesa da coleção apareceu nos babados distribuídos harmonicamente em diversas peças. Mas engana-se em um inverno leve a estilista também propôs trench coats tal quais os britânicos que foram misturados com calças largas estilo saruel e pijama.


            Após a apresentação dela Mark Greiner subiu na passarela com uma coleção inspirada no dia dos mortos, uma das manifestações culturais mais famosas do México, na visão de Mark essa manifestação deu origem a roupas de festa com diversas aplicações além de diversas peças over – size que serviram como escapes em alguns momentos do desfile. Embora o tema principal fosse a festa mexicana também houve inspirações em aves e suas vistosas penas, vi no desfile algumas referências a linha A de Christian Dior e também a Lady Gaga mas isso não compromete a coleção já que o designer conseguiu com maestria mixar suas diversas referências e criar uma coleção adulta e coesa.

 

            Danilo Costa subiu em seguida com uma coleção descolada e com um estilo pop, engana-se quem pensa em cores previsíveis e modelagens amplas tal qual foi observado até aqui. O estilista inspirou-se na cultura amish mas nas mãos dele essa cultura apareceu pop e sofisticada até um pouco hippie, destaque para as estruturas criadas em alguns looks dando uma interessante silhueta tanto para meninas quanto meninos, uma peça interessante ao menos para mim foi uma camisa de comprimento mullet para o público masculino, isso tirou o perfume feminino atrelado a esse modelo.  Os vestidos também merecem destaque por serem elegantes, porém descompromissados e descontraídos tal qual uma camiseta branca, ou seja vestidos coringa para qualquer mulher. As calças também merecem destaque pois evocavam culotes equestres e criavam uma silhueta interessante de contraponto entre largos e justos já que na passarela o estilista também propôs maxi – moletons e tricôs.


            O penúltimo desfile coube a Jadson Raniere com uma alfaiataria precisa e estruturada tal qual Eduardo Pombal na Forum, também com inspiração em aves o designer usou e abusou criando peças que evocavam a vida desse tipo de animal, como bolsas “engaioladas” e decotes que evocavam bicos além de mangas as quais lembravam caudas de algumas aves. Destaque para os ricos bordados os quais complementavam o tema, entre as peças destaque para os paletós maxi e os paletós mullet mostrando que o comprimento tão discutido nos blogs de moda pode ser empregado de uma maneira elegante.

 

            E chegou a vez do desfile de encerramento o mais esperado sempre diferente Walério Araújo, para assisti-lo estavam na 1° fila Silvetty Montilla, Gaby Amarantos, Sabrina Sato entre outros famosos. A coleção do designer pareceu um grande circo com direto a todos os componentes, desde a equilibrista até a mulher das facas, mas no meio de alguns looks questionáveis houve momentos interessantes como o uso certeiro do couro o qual deu um toque sexy e rock and roll além do uso certeiro de algumas segundas peles. Entre os temas principais observados por mim estavam os morcegos que apareceram tanto em roupas mais “fantasia” como em vestidos anos 50 inspirados livremente na linha corola de Dior além do uso de tule em diversos visuais com o intuito de dar volume combinados com o vinil o que deu um toque futurista, porém usável a coleção.

 

            Bem queridos leitores fica aqui a cobertura do blog, sobre a Casa de Criadores inverno 2013, até amanhã com o 1° desfile da Topman realizado no shopping JK Iguatemi no qual fui cobrir com exclusividade. 

(fotos retiradas de Closet Online)

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Ponto Zero : As possibilidades da Moda acadêmica


“Faculdades mostram que moda acadêmica também pode ser desfilada.”

            Olá leitores, tudo bem com vocês? Sei que o blog anda meio desatualizado mas essa correria de natal não me permitiu tempo para postar, e só eu sei como foi corrido. Pois bem vamos falar do último dia de Casa de Criadores, esse terceiro dia abriu de uma maneira bem interessante lembram-se que na 1° postagem falei de dois projetos do André Hidalgo que ocorriam paralelos? Então o 3° dia de evento abriu com um deles que é o Ponto Zero esse projeto é destinado a faculdades de moda onde os alunos se inscrevem e passam por uma banca de avaliação aquela burocracia toda sabem não é?

            Nessa temporada as participantes foram Fernanda Quilci (Universidade Anhembi Morumbi – UAM), Emanuel Silva e Natália Serafim (Centro Universitário Belas Artes – B.A.), Leonardo da Silva (Estácio de Sá), Hanna Lucatelli (Instituto Europeu de Design – IED), Gralias (Faculdade Santa Marcelina – FASM), Camila Freire e Daniela Passatuto (Centro Universitário SENAC), Thaissa Becho (Senai Cetiq) e Denise Emy e Fernanda Souza (USP). Como vocês viram foram muitos participantes apenas comentarei nesse post  os mais interessantes afinal tinha muita coisa que eu pelo menos não colocaria na passarela.

            Entre os destaques ao menos para mim estava à coleção acertada de Thaissa Becho que fez moda praia, embora não tenha investido em muita modelagem achei interessante a saída de misturar penas de pavão com roupas a beira mar, me veio na memória a última coleção de Adriana Degreas e também um pouquinho de Jo de Mer da Amália Spinardi, mas isso não depõe contra a designer que mostrou uma sofisticada coleção de beach couture.




            A dupla de estilistas da Belas Artes também fez um lindo trabalho reinventando as anquinhas, eu mesmo não compreendi o tema porém a coleção estava ótima com o uso acertado de preto, branco e rose além de aplicações distribuídas entre algumas peças, vi algumas referências a década de 60 mas isso não compromete o trabalho talentoso de Emanuel e Natália descobri depois que a inspiração foi o clássico Blade Runner.



                        Leonardo da Silva representando o Rio de Janeiro também apresentou uma coleção interessante no evento, engana-se quem imagina que o jovem pegou referências a moda praia ou fez uma coleção voltada ao mar, na apresentação o que se viu foi uma série de looks bem estruturados e muito couro sendo utilizado, vi um pouco de referências a Ale brito em seu desfile e só. Destaque para alternância de transparências e preto na medida para a mulher sexy e contemporânea, depois li que ele se inspirou nas amazonas e esse contraste era justamente para mostrar os dois lados dessas mulheres guerreiras.

 


            E por último as ganhadoras do concurso que se propõe a descobrir um novo designer brasileiro e irão participar da Casa de Criadores no verão foram as alunas da Faculdade Santa Marcelina, para quem não sabe a ganhadora do Projeto Fashion Brasil apresentado por Adriane Galisteu na TV Bandeirantes, Cynthia Hayashi participou de um desfile do projeto em Nova Iorque. A coleção proposta pelas meninas visualmente era bem interessante cheia de tricôs e formas orgânicas que foram conseguidas visualmente só através de uma técnica chamada moulage quando se modela o look diretamente no manequim. Para contrapor a esse excesso de tecido havia outros looks com modelagens mais estruturadas e secas o que dava uma bela harmonizada.

   
 

            Essa mistura chamou atenção do Júri composto por: Cecília Lima (Closet Online), Pedro Diniz (Folha de São Paulo/Harper’s Baazar), Eduardo Viveiros (Chic – Gloria Kalil), Jorge Wakabara (Lilian Pacce), Carol Vasone (Portal UOL), Vivi Haydu (Revista Têxtil) e Márcia Lencioni (Revistas Essencial Fashion e Essencial Lingerie) que votaram na dupla como a melhor coleção apresentada no projeto além desses votos nacionais elas também receberam voto de Stefan Siegel caçador de talentos do site Not Just a Label que veio pela 1° vez ao país a convite da Texbrasil.

            Bem queridos leitores por hoje é só, mas amanhã estou de volta para outro post dessa vez com o desfile do 3° dia da Casa de Criadores.

(fotos retiradas de Closet Online)

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Casa de Criadores (2° Dia)


“Casa de Criadores mostra multiculturalismo”

            Na mesma noite da moda abajur no projeto LAB, a casa de criadores surpreendeu com line – up bem organizado, nessa noite desfilaram Arnaldo Ventura, Jacinto, Fernando Cozendey e Alê Brito. Houve desfile também da Juss, porém diferente da Top Hat na segunda feira não achei a coleção muito excitante.

            Quem abriu o desfile foi Arnaldo Ventura com seu circo de horrores, não sei bem se o tema era esse mesmo, mas as estampas estavam cheias de palhaços assustadores como o clássico filme IT de Stephen King, o interessante é que o designer fugiu da estética roupa de palhaço colocando as populares listras espalhadas pela coleção toda. Merece destaque também o preciso uso do veludo e couro pelo criador o que deu um aspecto arrumado chique ao tema tirando o circo da vida infantil e o inserindo na vida adulta, outra ideia interessante foi o legging proposto pelo estilista, ao invés de ser o tradicional na versão de Arnaldo ele parecia meia arrastão toda furada. E por ultimo e não menos importante destaco as texturas que o designer aplicou no couro o tirando da zona de conforto.



            Jacinto foi a segunda marca a desfilar na noite, com uma alfaiataria precisa o designer apresentou um inverno feminino, sexy, porém maduro, os destaques na minha opinião foram as peças em preto e branco. Durante todo o desfile vi diversas referências a Balenciaga, Gloria Coelho e Vitorino Campos, porém isso não depõe contra a marca que misturou finos cetins com borracha criando uma silhueta única além de propor vários recortes diferenciados. A peça principal na minha visão foi um maxi – paletó com uma manga só mostrando que a alfaiataria pode sim ser atualizada.



            Como disse o desfile seguinte foi o da Juss de moda masculina, porém a coleção foi um pouco sem graça diferente de outros desfiles masculinos que assisti, portanto vamos passar para o de Fernando Cozendey que veio mostrando sua 1° coleção como integrante oficial, eu mesmo não sabia mas li no release que até a Casa de Criadores passada o estilista fazia parte do Projeto LAB até que nessa estação ele foi convidado a integrar de vez o calendário. Nessa 1° coleção o designer bebeu das fontes coloridas e dançantes da década de 70, então que se viu foram diversos figurinos para nenhuma Diana Ross botar defeito. Roupas ajustadas e cavadas tal qual biquínis asa delta e também muitas franjas, portanto a coleção do jovem não foi digamos assim usável, pareciam mais roupas de artistas pop, porém no meio de tudo isso havia vários detalhes fortes como a mistura entre masculino e feminino. Porém na visão de Fernando a década de 70 também pode ser atualizada para isso ele propôs uma série de peças com aplicações, transparências e decotes diferenciados o interessante foi que esses detalhes apareceram trabalhados na lycra um tecido relacionado à moda praia, mas que nas mãos de Fernando Cozendey recebe uma roupagem urbana e contemporânea. Destaque para os brincos enormes que compunham perfeitamente o clima disco junto com o Black Power que as modelos usaram.



            E o último desfile da noite coube a Ale Brito que também bebeu do universo musical, mas dos anos 90 então o que se viu na passarela foram diversas mulheres ricas com um pé no rock and roll, para desenhar essa mulher o estilista usou pelo nos seus casacos e combinou o couro com a alfaiataria criando uma imagem digna dos editoriais da Vogue que traziam Kate Moss ou Linda Evangelista. Destaque para os cintos bem adornados totalmente opostos as peças apresentadas pelo estilista, destaque também para o maxi – blazer apresentado que trouxe um perfume de Grace Jones ao desfile, o interessante é que além de trabalhar a alfaiataria o estilista também criou uma relação entre transparências e couro deixando a mulher com um pé no rock, mas ainda sensual. Para desfilar ele trouxe a musa de Alexandre Herchcovitch e vocalista da banda Stop Play Moon Geanine Marques figura popular na cultura noturna de São Paulo e que sintetiza com glamour a mulher do estilista.


(fotos retiradas de Closet Online)

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Casa de Criadores (Projeto LAB 2° Dia)


“Projeto LAB Emociona e mostra moda abajur”

            Olá leitores, voltamos com a frequência de duas postagens semanais acho interessante essa modalidade, pois não cansa vocês já que são dois posts por dia. Mas continuando a Casa de Criadores o segundo dia foi bem interessante de novo abriu com o Projeto LAB, mas dessa vez na passarela estavam: Bruna Abreu, Gilber Lopaka e Yoon Hee Lee.

            A primeira a subir na passarela do Grand Metrópole foi Bruna Abreu, andei lendo por ai que o tema dela foi neoconcretismo, porém na minha visão não foi exatamente isso. Achei a coleção dela bem interessante uma mistura de era espacial com anos 70, a parte mais interessante de seu desfile foram os calçados inspirados em Blade Runner o clássico filme da década de 80, destaque para as silhuetas projetadas pela jovem designer que redesenhou o corpo de suas modelos através dos materiais utilizados na confecção de seus modelos. Quanto a eles merece destaque o uso de couro encerado o qual deu um aspecto chique e contemporâneo às roupas apresentadas, destaque também para os recortes que auxiliavam esse desenho novo nas silhuetas propostas nesse desfile destaque também para os acessórios grandes principalmente as pulseiras.

 


            Posteriormente ao futurismo de Bruna foi Gilber Lopaka que subiu na passarela com sua África madura e feminina, o interessante da coleção foi a pesquisa têxtil os tecidos utilizados apareceram pintados a mão como se fossem pinturas tribais que complementavam as estruturas utilizadas na modelagem do jovem estilista, outro ponto de destaque foram os turbantes que as modelos utilizavam sempre com algum detalhe complementar a roupa, isto é se tivesse alguma cor seria a mesma utilizada no modelo. Esse foi outro desfile em que se usou o couro texturizado, porém na visão de Gilber ele aparece como mero detalhe em algumas peças, detalhe também para os maxi acessórios que se assemelhavam a colares tribais. Outro destaque foi a cartela de cores a qual trouxe tons desérticos misturados com vermelho, marrom e branco criando uma África colorida e sem aqueles folclores conhecidos.




            Para encerrar a 1° bateria de Desfiles Yon Hee Lee mostrou o desfile mais estranho ao menos para mim, na minha modesta visão ela propôs uma releitura dos abajures utilizados na época vitoriana extremamente rococó o desfile foi uma sucessão de figurinos. Mas tiveram pontos interessantes como a seda estampada com flores o que deu uma leveza em alguns looks, os maxi brincos e plataformas vazadas, pelas roupas serem meio “bloqueadoras” de movimento não consegui observar caimento e corte porém destaco uma calça sequinha desfilada na medida para as mulheres antenadas. A cartela de cores foi outro acerto talvez pelo excesso de “detalhes” se resumiu em preto, nude e rosê o que contrastou na medida com o dourado utilizado nas estruturas que foram sobrepostas as roupas.


(Fotos retiradas de Closet Online

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Casa de Criadores (1° Dia)


“Casa de Criadores e suas múltiplas linguagens ”

            Na mesma noite dos estilistas do LAB, também desfilaram outros criadores os quais mostraram um trabalho maduro e consistente é claro que houve alguns equívocos, mas nada que deponha contra as grifes participantes.

            A primeira grife a participar foi AP401 sobre direção criativa de Lucas Barros apresentou uma consistente criação combinando tricôs largos com couro. O interessante dessa marca foi que o estilista bebeu um pouco da fonte grunge eu vi muitas tendências da década de 90 na passarela da AP401 principalmente nos tricôs e nas saias. Destaque ao tie dye aplicado a lonas e também ao grafismo que apareceu espalhado em diversas peças. Destaque também a estampas em algumas peças as quais pareciam ser tridimensionais saltando das peças.



           Gabriela Sakate foi a estilista que apresentou sua coleção posteriormente a de Lucas, bebendo de referências do masculino a designer apresentou uma interessante perspectiva de inverno para as modernas, destaque para as transparências que em alguns momentos me fez lembrar Gloria Coelho, o trabalho de texturas também foi um detalhe interessante, no mais foi uma coleção ok sem grandes sobressaltos. Detalhe para a acertada cartela de cores que veio utilizando preto, branco, off – white e cinza.



            Como vocês sabem não cubro desfiles masculinos com exceção de João Pimenta, mas a Top Hat apresentou uma coleção interessante revisitando a década de 50, vi muito na passarela referências ao rockabilly e ao filme Grease imagine John Travolta no filme e pronto você tem o homem da Top Hat para o inverno 2012.



            O penúltimo desfile coube a Rober Dogani que trouxe Talita Pugliesi para seu desfile, dividido em duas partes o criador se inspirou em uma viagem interplanetária com direito até a explosão de nave espacial. Na 1° parte o que se viu foram diversas roupas em vinil as quais apresentavam uma silhueta estruturada em alguns momentos me lembrei de Lady gaga em seus dias de Bad Romance.  No 2° período o estilista trabalhou com modelagens mais justas ao corpo e tecidos transparentes parecendo ser uma segunda pele texturizada, essa textura merece menção que foi realizada com tule francês que apareceu reinventado perdendo a característica menina moça que carrega, nessa segunda parte vi algumas referências diluídas de Barbarella o filme clássico de Roger Vadim e Jane Fonda. Destaque final a Talita Pugliesi que abrilhantou lindamente o desfile como uma Barbarella moderna.


            Encerrando esse 1° dia desfilou Weider Silvério com uma proposta bem interessante de multi – comprimentos e uma hot pant de tricô nunca havia visto tal peça, porém é uma proposta interessante para festas no inverno, destaque a cartela de cores a qual fugiu dos tons escuros combinando laranja, preto e branco além de trabalhar com pelo criando um interessante contraste de pesos e estruturas tal qual a vida cotidiana. Destaque também as referências diversas do designer como a década de 60 e o grunge da década de 90, parece estranho, porém Weider desconstruiu a linha A criando uma nova linguagem muito mais contemporânea e feminina.

 

(Fotos retiradas de Closet Online)