“WGSN
olha para o macroambiente não apenas para moda”
Embora já tenha feito o balanço do
Moda Camp na sexta feira, acho bacana trazer agora as palestras mais
interessantes do evento em um formato separado, isto é uma por uma destacando os
pontos mais importantes. A que abriu o evento foi do WGSN tratando sobre
coolhunting, eu não sabia muito sobre o assunto, porém a palestra foi bem explicativa.
O interessante foi que comentaram o
funcionamento do WGSN, isto é como eles procuram entender as tendências e traduzi-las
para o público, basicamente funciona da seguinte maneira o portal pega as
tendências maiores que vem da moda, música, decoração, artes plásticas e as
transforma em uma tendência de moda, esse sistema difere do adotado até a década
de 80 onde existiam os bureaux de estilo que lançavam trend books (livros de
tendência) sazonalmente criando uma identidade imutável durante a estação que
viria.
O WGSN é pioneiro nesse sentido,
pois seus criadores perceberam que a moda era mutante diariamente necessitando
de reinvenção diária tal qual o mercado financeiro das bolsas de valores, para
isso eles realizam a cada seis meses o Trends Day (dia de tendências) em
Londres onde todas as editoras do site se encontram para compartilhar
descobertas e novidades de suas áreas de influência.
O portal procura entender como
funciona esse mecanismo, para isso realizam diversas pesquisas e ficam atentos
aos grupos comportamentais, pois a tendência nasce através desses grupos. Já que
a moda fala de pessoas, portanto os detectores de tendência tem que enxergá-las
sejam elas excêntricas ou ordinárias, um coolhunter tem que estar aberto a
qualquer tipo de roupa seja de rua ou passarela, música, redes sociais entre outros
pontos importantes, já que em algum desses canais pode surgir a nova tendência
para o verão ou inverno futuro.
(Fotos retiradas do Flickr do IED São Paulo)
Nenhum comentário:
Postar um comentário