The
Bling Ring propõe uma reflexão sobre fama, grifes e glamour
Não falo muito de filmes aqui, mas
sou um cinéfilo de carteirinha desde musicais como Evita, Rent, Moulin Rouge
até filmes mais densos e históricos, entre os diretores que admiro está Sofia
Coppola acompanho seu trabalho a certo período, comecei vendo o fenomenal Marie
Antoinette (Maria Antonieta) com Kirsten Dunst e depois me apaixonei pelo trabalho da cineasta que
dirigiu Virgens Suicidas, Encontros e desencontros (Lost in Translation) e
Somewhere.
Esse ano ela volta às salas de
exibição com o filme The Bling Ring: A Gangue de Hollywood, baseado em um caso
real de adolescentes da classe alta de Los Angeles que invadiam casas de
celebridades como Paris Hilton, Lindsay Lohan, Megan Fox, Miranda Kerr entre
outros propõe uma reflexão sobre a sociedade moderna. Eu ainda não tive a
oportunidade de assisti-lo, mas só pelos trailers já dá para sentir uma ponta
de crítica ao estilo de vida dos famosos, se em Maria Antonieta havia um all
star surrado entre os calçados da rainha francesa isso aparece em Bling Ring de
outra maneira.
O filme em toda a narrativa mostra
até onde a obsessão chega, não adiantava comprar o estilo de vida das
celebridades através de bolsas Louis Vuitton ou vestidos Christian Dior, os
jovens da The Bling Ring queriam ser as próprias celebridades. Isso se deve
muito também a internet que facilitava o “trabalho” através de sites como TMZ,
Perez Hilton e uma ajuda do Google os adolescentes sabiam exatamente a agenda
de seus alvos, o que facilitava o roubo não é a toa que eles visitaram a casa
de Paris Hilton mais de uma vez, outro ponto abordado no filme de Sofia é o
deslumbre já que além de roubar os jovens fotografavam as peças e
compartilhavam nas redes sociais.
Baseado em um livro escrito por
Nancy Jo Salles que anteriormente havia escrito um artigo sobre o mesmo tema
para a revista Vanity Fair, o filme promete ser um grande cutucão ao excesso de
exposição e principalmente a obsessão exagerada de fãs e famosos, portanto é um
filme imperdível se você quer entender os anseios e desejos da geração Y.
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