“Do Samba a Mortícia Adams o
segundo de SPFW foi assim”
E
chegamos a mais um bloco de reflexões da semana de moda, o segundo dia começou
com o samba e acabou com o feijão com arroz básico da Colcci, eu na vi a
Alessandra Ambrósio, porém vi o João Pimenta, Samuel Cirnansck e Lino
Villaventura, portanto já tá bom né?
O
dia começou às 4 da tarde com o desfile de João Pimenta que inspirado nos
sambistas clássicos como Assis Valente, Noel Rosa e Vicente Celestino mostrou
um verão clássico de ternos estruturados e chapéu coco bem ao estilo “malandro” carioca, para a
sonorização o designer convidou Filipe Catto que executou marchinhas clássicas
como ò Abre Alas de Chiquinha Gonzaga e Camisa Listada do próprio Assis Valente
conhecida na interpretação de Carmen Miranda já homenageada pela SPFW a alguns
anos atrás.
Depois
dele haveria o desfile da Uma por Raquel Davidowicz, mas eu não assisti
preferindo fazer o backstage egípcio de Samuel Cirnansck, e digo a vocês que a
coleção estava linda, baseado no Egito ele usou e abusou do dourado criando uma
coleção coesa e totalmente usável eu não havia gostado muito de seu verão pelo
excesso de tecido, mas dessa vez gostei de tudo com destaque ao vestido dourado
que abriu a apresentação.
Após
o Egito luxuriante e criativo fui assistir Lino Villaventura, estava com uma
esperança que nesse inverno ele seguisse a mesma linha do verão isto é um
teatral usável, porém não foi dessa vez. Com uma coleção que bebia de
referências não explicitas o designer se confundiu no meio fazendo uma mistura
de Família Adams com Elvira a Rainha das Trevas e um pouco de o chamado, a
coleção dela estava na medida para o teatro por que para a passarela
infelizmente ele se equivocou. É claro que há vestidos interessantes que
decompostos podem virar roupas de rua, porém não são todos que podem fazer essa
transição a beleza escolhida também colaborou para essa visão já que parecia
uma mistura de dia das bruxas com fim de festa.
(foto retirada de FFW)
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