“Três dias de festa
no jardim, alfinetadas e moda.”
E
chegamos ao fim de mais uma SPFW dessa vez em versão pocket de três dias
intensos que tiveram de tudo, celebridades, backstages, moda e também figuras
esquisitas. Mas vamos do começo não é? De volta a segunda feira onde entrei
pela 1° vez nas tendas de Felipe Morozini a primeira vista você achava que era um
simples galpão, porém por dentro tinha uma deliciosa surpresa. Bem climatizada
a tenda principal era toda revestida de tecidos La estampa dando uma impressão
de paraíso tropical, lembrou uma campanha antiga da Diesel que também era inspirada na
mata.
Destaque
para os bancos e pufes de grama sintética eram uma graça e engana-se quem
pensa não serem confortáveis eram muito. Nesse 1° dia de evento teve o desfile
externo da Osklen na Galeria Zipper nos bairro dos jardins, já no Villa Lobos o
dia começou com Ronaldo Fraga que apresentou uma coleção digamos assim técnica
e básica eu esperava um arroubo de criação como em junho, mas isso não ocorreu,
porém a coleção estava coesa e criativa um típico trabalho de Ronaldo Fraga.
Helô
Rocha da Têca me surpreendeu positivamente, depois de um verão preguiçoso e
chatinho o inverno veio cheio de referências a Inglaterra e aos matelassês, a
cartela de cores merece destaque pois usou dourado, marrom, bordô mas engana-se
quem pensa em uma roupa confusa essas cores apareceram bem distribuídas,
destaque aos casacos da marca que traziam uma filosofia a lá Burberry de ombros
deslocados e modelagens amplas além de conforto indiscutível.
Chegamos
ao desfile que causou revolta na internet, Fause Haten apareceu cantando para
apresentar seu desfile cheio de fru-frus desnecessários e excesso de
transparências, eu particularmente achei a coleção inteira sem coesão isto é
uma linha de raciocínio que conectasse tudo, porém algumas peças funcionariam
nas ruas como as calças de paetê que ele apresentou no início do desfile. Além
disso, o designer se indispôs com a jornalista Glória Kalil por causa da crítica
realizada ao seu desfile, para mim foi uma indisposição sem necessidade já que
a crítica auxilia o designer a crescer em muitos aspectos portanto toda a
crítica é positiva de um jeito ou de outro.
Depois
dele Eduardo Pombal apresentou o inverno de Tufi Duek, eu adorei a coleção que
mesclou fetiche e cinema. No verão a marca apresentou uma coleção chata e sem
criatividade parecia que a Tufi estava em coma, porém nessa estação pelo menos
comigo eles se redimiram apresentando uma coleção madura a altura da mulher Tufi
que é sexy, porém possui intelecto e vai atrás de seus desejos, destaque para as
saias de couro lindíssimas.
Após a marca, houve o desfile da
Triton o qual eu não assisti, mas assisti o da Ellus de Adriana Bozon, baseado
no tema polícia a marca apresentou propostas condizentes além de calças jeans
secas de cintura alta e casacos estruturados até para os homens da marca,
merece destaque a cenografia que contou com vários modelos vestindo jeans,
quepe e jaqueta e o desfile acontecia em volta deles interessante não é? A única
coisa que não gostei muito foi a iluminação proposta, mas isso é o de menos a
marca também conseguiu com maestria misturar outros tons a sua escolta policial
fugindo dos básicos azul e preto, destaco o casaco sem mangas com múltiplos bolsos
que apareceu acompanhando uma hot pant.
Termina aqui a 1° parte do
balanço geral da SPFW, amanhã entra a parte dois e semana que vem os desfiles
individualmente.
Até
(foto retirada do site da Forum)
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