Estilista? Escritor? Empresário?
O texto de hoje, surgiu depois de
ler uma entrevista que o estilista concedeu ao portal R7 em razão do lançamento
de seu livro: O Guia de Viagem de Alexandre Herchcovitch - Nova York, Londres, Paris
e Tóquio. Nessa entrevista ele comentava geralmente do livro e das suas
experiências para compila-lo já que o livro nada mais é que um guia de cidades
que ele visita todos os anos.
É uma entrevista interessante, porém
me pergunto e o estilista Alexandre? O contestador, ousado, moderno e
contemporâneo? Confesso que sou fã do trabalho dele, mas tenho me questionado
cadê o criador? Eu acho muito válido que os estilistas se lancem em trabalhos
paralelos como modo de expor seu estilo de vida e sua visão para outras
pessoas. Porém se a função principal é ser estilista então mantenha uma
identidade criativa, eu não escrevo aqui para criticar Alexandre e muito menos
sua veia empresarial, e sim para colocar uma reflexão sob seu trabalho como
estilista e principalmente pontuar a sua “criatividade”.
Quando digo criatividade é
justamente o que falta para Alexandre hoje, talvez pelo fato de excesso de
marca presente em diversos itens? Não sei, a sugestão que dou a Alexandre é que
ele reflita e pense se realmente há sua presença em cada uma de suas criações,
a caveira é uma marca forte sem dúvidas, porém será que ela é Alexandre
Herchcovitch hoje? Talvez seja o momento de reciclar, criar uma nova embalagem
para o produto e resgatar a sua essência refletindo e analisando qual é o lado
que se deve seguir, é como Dorothy em O Mágico De Oz. Tenho consciência que
esse artigo pode nunca chegar às mãos de Alexandre Herchcovitch, mas fica aqui
o conselho de que nesse momento é a melhor hora para refletir e decidir qual
caminho tomar, será na moda? Itens para casa? Ou nas livrarias? Só depende de
você!
Nenhum comentário:
Postar um comentário