quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Regina Guerreiro no Pense Moda (2° Parte)


“Prefiro cometer um erro fundamental do que cair na mesmice universal”


            Olá Leitores, desculpem a falta de posts mas é que terça feira fui ao show de Madonna, foi incrível como sempre mas tirei a quarta para descansar e repor as energias vida de fã não é fácil. Mas vamos continuar com o pense moda? Pois bem, depois de citar a padronização de ideias  recorrentes no mundo da moda atual Regina lembrou-se da Choque a sua agência de comunicação de moda, explico terminado o estágio na Harper’s  ela voltou ao Brasil com o convite de ser editora chefe da revista Setenta, porém a revista fechou e ela abriu sua própria agência de comunicação de moda onde realizaria projetos inovadores para a época.

            Entre os trabalhos ela destacou o catálogo da Lycra que foi o 1° catálogo da compania e foi realizado por ela, além disso, ela contou casos divertidíssimos de que na época toda a equipe dormia em seu apartamento para aproveitar a luz matinal, nesse mesmo bloco ela contou sua predileção em trabalhar com homens: “É por isso que eu não gosto muito de trabalhar com mulher, eu prefiro homem. Eu prefiro homem porque realmente o trabalho é o centro deles, aconteça o que acontecer, com a namorada, com a mulher ele vai continuar trabalhando. E a mulher não é assim, fica menstruada não vem, o namorado fica esperando” é interessante ver que a diaba que não veste Prada tem essa predileção não é a toa que Paulo Martinez, Paulo Borges, Tripoli, Miro, J.R Duran entre tantos outros profissionais passaram por experiências com ela.




            Depois da agência choque, Regina abandonou tudo por um amor e foi viver em Paris foi nesse momento que Luis Carta entrou novamente na vida dela através de um telefonema onde a convidou para ser coordenadora de projetos especiais da recém-lançada Vogue Brasil, porém com o passar do tempo ela foi adquirido poder dentro da revista tornando-se a editora de moda uma das mais respeitáveis do país esse casamento foi tão duradouro que chegou um momento em que Luis Carta disse que a revista chamava-se Vogue e não Regina Guerreiro o que provocou riso nos presentes.

            Dos 14 anos em que esteve na Vogue a jornalista recordou-se da viagem a Israel onde produziu o editorial “Israel de Fel e de Mel” nesse editorial a jornalista passou maus bocados com suas malas de produção retidas pela alfândega além de a mesma ter quase sido presa, pois antes de seu embarque Luis Carta colocou dois relógios da marca rolex que deveriam ser fotografados. Porém a jornalista não se recordava o que gerou certo problema no oriente médio, nesse momento Paulo Martinez recordou-se do carnaval em que ele assistente de Regina queria sair para os festejos porém ela havia marcado uma foto no feriado eis que ela respondeu com essa frase ““Nós da “Vogue” estamos acima dessas manifestações populares”, o que mais uma vez provocou risos entre os presentes.



            Depois disso mais uma vez a jornalista alfinetou a imprensa atual dizendo que muitas vezes o jornalismo de moda carece de contar algo verdadeiro ao leitor, ou seja, não ser um “bonzinho crônico” e sim passar seus gostos e desgostos sendo verdadeiro com seu público.  A seguir foram abertas as perguntas não sem antes haver um comovente depoimento de Paulo Borges onde ele contou sua experiência de um ano estagiando na Vogue, quando abertas as perguntas ela muito solícita respondeu á todas entre as mais impactantes foram as que perguntaram sobre a moda brasileira, Regina categoricamente afirmou que falta autoria, porém há coisas boas como as tecelagens que criam itens ótimos os quais exaltam o corpo feminino criando uma silhueta única.

            Posteriormente mais uma vez ela respondeu sobre as novas editoras de moda e reafirmando sua posição de mestre disse que elas precisam se impor e principalmente saber o que querem além de respeitarem etapas e pensaram interdisciplinarmente o que provoca uma lapidação no olhar enriquecendo o trabalho. Quando perguntada sobre a carreira ela afirmou que esse tipo de jornalismo é uma carreira séria, nesse momento ela lamentou a falta de um tradutor de legendas nas revistas de moda atuais o que deixa a cobertura pobre e sem conteúdo textual, fato que também foi citado por ela “A imagem engoliu o texto, hoje em dia as pessoas vêem mais do que escrevem, tudo virou mais visual” nesse momento ela recordou de seu 1° emprego na revista Manequim onde ela traduzia legendas.


            Quando indagada sobre o novo mercado e com quem ela trabalharia, foi categoria em afirmar que não conhece os novos profissionais e realizaria uma pesquisa de mercado para formar sua equipe, além de contratar alguns com os quais já estaria familiarizada. Nesse momento Paulo Martinez relembrou da edição Vogue autor realizada na Bahia, nessa ocasião Regina foi a casa de Caetano Veloso para uma entrevista e por causa de seu cabelo um pouco extravagante chamou atenção das empregadas que achavam que a editora tinha levado um choque já que sua franja era arrepiada para cima. Finalizando a sabatina a editora foi categoria em afirmar que poucas coisas hoje em dia e que a moda é cíclica o que faz com que haja coisas demais para instigar o mercado. No fim ela encerrou com duas frases mas deixo a mais expressiva na minha opinião:

“Queiram Fazer Sempre o Melhor”

SALVE REGINA GUERREIRO.

(Fotos retiradas do Facebook do Pense Moda

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