Com referências não
claras e Paula Lima, Fause mostra seu verão.
Depois das flores modernas de Eduardo
pombal. Dirigi-me ao desfile luxuriante e fascinante de Fause Haten que mais uma
vez mostrou seu poder de criação e modelagem, todas as modelos de sua passarela
usavam perucas Black Power e joias que se assemelhavam as mulheres girafas de
Mianmar, divido a coleção dele em três períodos, inicialmente a índia e as
tribos locais como a já citada das mulheres de pescoço alongado.
Nessa
primeira parte da coleção o designer trabalhou com cores diversas o que dava um
gostinho de anos 70 já que se viu alguns vestidos com tiras intercaladas e
comprimentos que tinham um perfume disco music. Acabou que esse primeiro
período foi um encontro entre o funk americano com as mulheres birmanesas e a
década de 70.
Após
esse início ao estilo pachwork de ideias, iniciou-se um retorno de séculos como
18 e 19 onde se viu um interessante trabalho de texturas e cortes diversos
alguns se assemelhavam a lingeries por terem um busto parecido com sutiãs e
outros que tinham estruturas de corselet, um ponto interessante é que após a
explosão de cores que abriu o desfile o que se viu foram cores com um perfume
vintage o que deu um interessante contraste.
As
transparências também vieram fortes nessa coleção o que deixou os visuais
femininos e insinuantes, por que não sei se vocês aqui do blog sabem quando a
transparência é bem usada ela ressalta e valoriza o look no geral e nisso Fause
Haten é gênio.
Destaque para a trilha sonora executada ao
vivo pela potente voz de Paula Lima que inclusive cantou uma canção escrita
pelo próprio estilista, intitulada “Na
Noite” no início imaginei que o Fause cantaria em seu desfile como já fora feito nas edições anteriores, mas isso não ocorreu e coube a Paula Lima
desempenhar esse papel.
(Foto do desfile: http://ffw.com.br/desfiles/sao-paulo/verao-2013-rtw/fh-por-fause-haten/750869/colecao-completa)
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