E ai
gente tudo bem com vocês? Chegou aquele momento esperado com a resenha do 4°
dia de SPFW, hoje o dia começou bem colorido em todos os sentidos, com um
belíssimo sol, céu azul e um desfile no meio da mata com uma cara de verão
incrível.
Foi
a Neon de Dudu Bertholini e Rita Comparato que abriram o dia hoje no viveiro de
mudas aqui do Ibirapuera, com o seu piquenique festivo eles mostraram toda a
cor e toda a malemolência da mulher da marca que utiliza cores fortes e se
diverte como nunca em cada evento que participa seja ele ao ar livre ou não. Esse
clima ao ar livre foi muito divertido e inovador já que permitiu a marca montar
uma festa aos olhos de todos desde os convidados até os passantes tradicionais,
efeito semelhante a os desfiles da Cavalera no minhocão e na galeria do rock
nas edições anteriores.
Posteriormente
a esse banquete para o corpo e a alma voltei correndo a Bienal a tempo de ver
via telão o desfile de João pimenta que fez uma homenagem a folia de reis lá de
Minas Gerais seu estado natal.
Após
esse desfile consegui ver a coleção de Juliana Jabour que trouxe toda uma
esfera disco pós década de 70 para a passarela, particularmente não gostei já
que a cartela de cores pareceu-me um tanto quanto confusa e desconexa já que
não houve uma linha de raciocínio ou um fio condutor durante o desfile todo.
Se Juliana
Jabour começou com uma proposta interessante e se perdeu durante sua execução o
mesmo pode ser dito de Jefferson Kulig que inicialmente propunha silhuetas
estruturadas e trabalhos interessantes com tecidos variados, mas durante a
execução não sei o que houve que tudo isso virou do avesso e ele começou a
exibir peças semi acabadas com misturas indigestas de cores e texturas, se possível
lerei o release novamente esse fim de semana para entender melhor o por que
desse conceito e explico a vocês.
Se a
coleção de Kullig foi inteligível e esquisita o mesmo não pode se dizer da
Osklen que desconstruiu sua identidade primária que era o surfwear, o
transformando em um objeto de desejo com tecidos nobres e silhuetas bem
delineadas, um ponto de destaque foi a
proposta de mullet do avesso ao invés de deixar a frente mais curta o designer
fez o inverso encurtando as costas.
E
por fim tivemos o desfile da Colcci que nada mais foi que uma coletânea de
tendências já vista anteriormente sem um foco definido, isto é a coleção
atirava para todos os lados, desde as estampas a lá Gianni Versace até o color
blocking e o terrível comprimento mullet, posso definir a coleção em momentos os
dois principais falados a cima e ainda o momento retro vintage com conjuntinhos
e por fim o de tons pastéis, particularmente não gostei pois achei que faltou
um foco mais delineado.
E hoje fico por aqui até amanhã queridos leitores.
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