“Os extremos da década
disco por Juliana Jabour”
E
continuando as matérias específicas da SPFW hoje vou falar da coleção de verão
da Juliana Jabour, particularmente sempre gostei do estilo e das cores que ela
utilizava em suas coleções, mas nessa temporada tive uma grande decepção com o que
vi na passarela.
Digo
a vocês foi a primeira vez que vi a coleção dela e tive uma tremenda desilusão,
mas vamos lá. Baseado nos anos 70 a estilista trabalhou com diversas modelagens
e estilos de peças as referências mais visíveis foram o estúdio 57 e o filme
Scarface com Michelle Pfeiffer que imagino que foi de onde surgiram as cores
sóbrias que vi durante o desfile, agora se fosse só isso estava ótimo já que
por mais estranho que pareça dá para montar uma coleção trabalhando com
contrastes, mas Juliana também resolveu colocar o elemento esportivo foi ai que
em minha opinião o fio da meada se perdeu.
Trabalhando
uma cartela de cores que mesclava fortes e fracos como: Pink, índigo, militar
entre tantos outros o que se viu foi uma série de conjuntinhos que mesclavam
peças mais estruturadas com outras peças mais leves e sempre de cores sóbrias
ou às vezes em tons de cobre, nada muito ousado, por mais que eu goste do
estilo de Juliana Jabour tenho que deixar claro a você leitor que esse verão
dela veio preguiçoso e sem nada de ousado, até por que se você trabalha anos 70
tem mais que utilizar os brilhos e paetês não é mesmo? Bem mas tirando a
maioria sonolenta dos looks o desfile também teve pontos positivos como um
vestido marrom de listras que tinha um perfume cigano e na passarela tinha um
efeito incrível quando a modelo caminhava.
Além
do vestido com perfume cigano merece destaque também algumas pantalonas em
tecido cobre que tem um caimento perfeito, nessa sessão também posso incluir um
conjunto de calça e blusa com listras que se assemelhou a Diane Von Furstenberg
na época do vestido envelope. E também destaco os vestidos longos que tinham
um caimento bem interessante criando uma silhueta longilínea. Se por um lado a
designer criou uma década disco com menos brilho e pouco sonolenta, por outro
ela acertou em diversos looks, portanto deixo aqui meus parabéns a ela.
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