sábado, 30 de junho de 2012

R.Rosner: Verão 2013


“Rodrigo Rosner vai à Hungria, mas se perde no meio do caminho”

            E continuamos com as postagens individuais da SPFW, agora com o segundo desfile de Rodrigo Rosner na semana de moda, para quem não se lembra em janeiro eu e minha parceira Francine fomos ver a estreia dele na semana de moda. Gostamos muito do que vimos com rendas e bordados bem interessantes inspirados em mariposas, borboletas ou algo nesse estilo fauna de ser, na minha concepção naquela época ele havia se inspirado em hipismo e futebol americano por causa dos capacetes utilizados pelas modelos e as silhuetas que ele propôs em que as calças pareciam culotes de montaria.

            Portanto nesse segundo desfile fui com a mesma ideia de ver uma coleção de festa, mas sem a necessidade de ser kitsch se é que vocês me entendem, mas tive uma decepção enorme com o desfile que foi totalmente o oposto do que ele havia proposto no inverno e que eu particularmente havia amado e achado incrível.


            

      Inspirado na Hungria dos anos 40, o desfile foi uma sucessão de vestidos de festa muito adornados e exageradamente bordados, com diversas intervenções que lembravam em momentos flores campestres e em outros apenas acabamentos que se assemelhavam a lingeries. Na realidade o desfile dele é um exagero visual sem a necessidade de ser, pois hoje em dia que mulher usaria um vestido todo de renda com acabamentos em pena estilo aquele penhoar de nossas avós? Para o designer a mulher de seu verão é uma mistura de Val Marchiori a socialite de mulheres ricas com a Donatella Versace que ambas vivem em uma festa constante sem hora de acabar.


            Se os detalhes das peças eram um pouco exagerados o mesmo não se pode dizer das modelagens as quais eram simples e harmônicas, é claro que em cima de todas aquelas penas, brocados e bordados não percebi isso de imediato, mas observando as fotos pude reparar que a silhueta projetada por Rodrigo é extremamente simples e próxima ao corpo, entre todos os looks chamou-me a atenção um que as mangas eram pintadas a mão se assimilando aos kimonos japoneses. É gente se decompormos os looks propostos com certeza teremos boas propostas para o verão pois a Hungria de Rosner não é tão kitsch quanto pareceu na passarela.



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