Um Carnaval de Boutique
Seguindo o tema da edição de
fevereiro com Cara Delevingne e os Leleks fotografados no Rio de Janeiro, ontem
à noite o Hotel Unique sediou mais uma edição do Baile da Vogue. Esse ano o
tema da festa foi Tropical Couture, com show de Preta Gil e Ivete Sangalo como
madrinha, que por causa de uma gripe não esteve presente. O figurino mereceu um
destaque especial, já que o baile da revista é a “abertura” do carnaval
paulistano e reúne várias celebridades e estilistas.
Por causa disso é sempre divertido
ver as “fantasias” grifadas do evento, esse ano as convidadas alternaram o
design brasileiro com o internacional. Entre os vestidos usados estavam os de
Rodrigo Rosner, Vitor Zerbinato, Walério Araújo, Patrícia Bonaldi, Christian
Dior, Miu Miu, Reinaldo Lourenço, Martha Medeiros, Givenchy, Lethicia Bronstein,
Valentino, Lino Villaventura, André Lima, Vitorino Campos, Trinitá, Thomaz
Azulay entre outros. Só por essa seleção de estilistas o evento já se torna
célebre, entretanto há também equívocos.
Sabrina Sato, por exemplo, utilizou
um macacão bordado Trya bordado por Patrícia Bonaldi fazendo alusão a Pantera
Cor de Rosa, sem dúvida foi uma fantasia impactante, cafona mais impactante no
mau sentido. Mirella Santos foi outra que se equivocou no tema, nada contra a
figura, entretanto sua fantasia de gueixa parecia deslocada ou até a própria
Mirella estivesse só que algo ali não encaixava. Como todo baile também houve
as belas do evento, Barbara Paz foi uma delas utilizando um vestido de Reinaldo
Lourenço a atriz era o retrato de um carnaval moderno sem necessidade de
grandes produções ou alegorias, era como se Barbara tivesse se arrumado sem o
mínimo esforço, e a Tropical Couture não seria exatamente isso?
Alessandra
Ambrósio, Preta Gil e Lea T são outras que encaixam na categoria de glamour sem
esforço, a 1° foi de Roberto Cavalli e também parecia se vestir sem esforço só
o vestido já marcaria presença suficiente, mas Alessandra o adornou com uma
delicada coroa de flores dando um toque tropical. Preta Gil sem comentários,
ela realmente encarnou o tema da festa como sempre a cantora foi autêntica em
seus dois figurinos, o mais interessante é que Preta consegue se fantasiar sem
parecer piegas ou cafona, o look de Thomas Azulay era tropical couture na
medida certa. Lea T como sempre vestiu Ricardo Tisci para Givenchy, como uma
baiana do século 21 a modelo era o retrato tropicalista de um país plural e
moderno, o vestido de renda em camadas só acentuava a beleza de Lea, além de
combinar com os acessórios “rústicos” e o arranjo de cabeça utilizado pela
modelo.
Mais
que um baile carnavalesco, o evento de ontem mostra a versatilidade da moda
brasileira. E como os criadores se superam a cada ano criando roupas
inesperadas como a de Valesca Popozuda por Walério Araújo.
(Fotos retiradas de EGO e Vogue Brasil)
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