“Depois de 22
desfiles chegou a hora de refletir”
Olá
gente, nesse não é um post sobre o SPFW e sim sobre uma reflexão do que eu vi e
passei para vocês nos posts. Todos esses desfiles mostraram uma coisa engraçada
que o verão aqui do Brasil é de extremos que vai do preto ao branco e passa
pelo azul, verde, amarelo entre outras coisas, e outro ponto é interessante ver
como essa temporada trouxe coisas novas e deu um gás para a moda brasileira no
geral seja através da volta de clássicos como a Forum que nessa estação veio
com a direção de Marta Ciribelli ou a estreia de Vitorino Campos.
Uma
coisa bacana dessa SPFW foi a sustentabilidade através do trabalho beneficente
de Marcelo Rosenbaum que inclusive expôs seus produtos sustentáveis no 3° piso
da bienal, é legal ver como a moda hoje em dia se preocupa com o outro, isto é
com os menos favorecidos já que culpam muitas vezes a indústria da moda como
sendo um bando de criadores abastados que só pensam em consumo esse projeto “A
gente transforma” mostra o
oposto colocando a moda como um movimento cultural que se preocupa com o
próximo.
Agora
elejo os meus preferidos, no topo está a sempre bela Glória Coelho com sua
modelagem precisa e cartela de cores bem delineada, em segundo André Lima que
propôs uma alfaiataria de primeira linha com detalhes bárbaros, Vitorino Campos
com sua estreia baseada na escola clássica de modelagem e criadores, muita gente
disse que a coleção foi preguiçosa, pois era tudo muito certeiro em minha
opinião não foi assim acontece que Vitorino foi preciso e bebeu das fontes
clássicas como Givenchy, Chanel, Dior para criar uma mulher contemporânea e
feminina que prefere se vestir de preto e branco do que ser uma alegoria uma
mulher que será percebida pelos seus atos e não pela roupa, ou seja, uma mulher
chique clássica.
Teve
também Amapô de Carô Gold e Pitty Taliani que mostraram o lado divertido da indústria
mesclando figurinos teatrais com roupas comerciais com uma trilha sonora
deliciosa que mesclou rocks atemporais e divertidos, da moda praia destaco o
desfile da Água de Coco que trouxe a Turquia para São Paulo através de biquínis
e maiôs bem detalhados e modelados e uma trilha sonora minimalista que fazia a
ponte entre a Turquia histórica com a contemporânea.
Deixo agora aqui algumas fotos do meu acervo do SPFW com filtros do Instagram.
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