O jornalismo
de moda cada dia mais coxinha
É assim que pode ser interpretada a saída
de Cathy Horyn do The New York Times, na realidade além de perspicaz jornalista
ela se tornou um ícone por uma carreira vitoriosa e principalmente corajosa.
Sua ética jornalística era acima de
tudo invejável, em um período onde blogueiras são jornalistas e formadoras de
opinião, a visão de Cathy se sobressaia em meio a um marasmo de textos. Pouco importava
se a crítica fosse de Versace e Lady Gaga ou Yves Saint Laurent e Heidi
Slimane, é claro que havia contrapartidas como a coluna de Gaga na V Magazine e
a ausência de convites para os desfiles de Yves Saint Laurent já Heidi não
gostou da crítica. Entretanto isso pouco importava para Cathy já que ela sempre
se manteve firme em suas convicções.
É prudente perceber que o
desligamento dela do The New York Times, pode significar o fim das editoras com
personalidade, atualmente o que mais se vê é a alegoria de uma Anna Dello Russo
ou uma critica de Anna Wintour. Sem o conteúdo de Cathy ou Suzy Menkes que é
justamente o que falta no jornalismo de moda hoje em dia.
O encerramento da era de Cathy Horyn
a frente do NYT, significa que o jornalismo de moda, ficará cada dia mais
coxinha. Sem a expressão e o peso necessário para sair da esfera do fútil.
(Foto retirada de FFW)
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